A seleção brasileira de vôlei masculino vai encarar uma maratona de viagens em busca da classificação para a fase final da Liga das Nações. Depois de atuações irregulares na primeira semana de jogos, com vitórias sobre Austrália e Eslovênia e derrotas para Estados Unidos e China, a equipe do técnico Renan dal Zotto joga nesta semana na Bulgária e, na semana seguinte, encara quatro jogos no Japão.
Serão mais de 44 mil quilômetros percorridos em mais de 55 horas de voo. “Nosso planejamento é feito de forma a priorizar voos com a menor duração possível, para garantir mais conforto e menos desgaste para os atletas. Isso pode trazer benefícios em quadra”, explica Júlia Silva, gerente de seleções da CBV.
Nesta semana, a equipe vai jogar em Sofia, na Bulgária. A primeira partida será na quarta-feira, contra a Polônia, às 11h (de Brasília). Depois, o time joga contra a Sérvia, na quinta; o Irã, na sexta; e a Bulgária, no domingo. Em seguida, viaja para o Japão, onde joga a partir de quarta, dia 6, contra Alemanha, Canadá, França e, por fim, os anfitriões.
“O planejamento prévio é muito importante, pois influencia na disponibilidade de treinamentos e na preparação para os jogos. Estudamos os trechos que precisamos percorrer e explorarmos as opções”, explica Fernando Maroni, supervisor da seleção masculina.
A etapa final será de 20 a 24 de julho, em Bolonha, na Itália, mas, por causa da maratona, a equipe não volta ao Brasil em caso de classificação – segue do Japão de volta para a Europa. “Tomamos a decisão em razão do curto prazo e da dificuldade com a diferença de fuso-horário. Ficaremos direto na Europa, para uma adaptação mais rápida”, completou o supervisor Maroni.
Para chegar à fase final, onde os jogos serão em formato de mata-mata simples, o Brasil precisa ficar entre os oito primeiros colocados, das 16 seleções que disputam a Liga das Nações. Com duas vitórias, a seleção hoje está no limite da zona de classificação, na oitava posição.
