Depois de muita polêmica, o Arizona Cardinals retirou uma cláusula do novo contrato de Kyler Murray que o obrigava a estudar vídeos dos times adversários. Segundo a franquia, a exigência trouxe muita distração para o quarterback e para a organização.
“Foi claramente percebido de maneiras nunca foram intencionadas”, os Cardinals afirmaram ao anunciar a remoção da cláusula nesta quinta-feira (28).
“Nossa confiança em Kyler Murray é alta como sempre tem sido e nada demonstra nossa crença na habilidade de ele liderar este time mais do que o comprometimento refletido neste contrato”.
Só para ilustrar, o quarterback de 24 anos assinou um vínculo de cinco anos e 230 milhões de dólares com os Cards. Entretanto, dentro do contrato, havia uma cláusula que, entre outras coisas, obrigava que ele estudasse vídeos por quatro horas semanais.
É provável que a linguagem utilizada pela franquia tenha dado a entender que a equipe estava tendo problemas para obrigar Murray a colocar um período mínimo para que o QB fique na sala de vídeos. E, certamente, isso causou um rebuliço nas redes sociais.
Reação de Murray sobre a cláusula
A repercussão foi tão grande que levou Murray a explicar durante a entrevista coletiva na quinta-feira para dizer que trabalha duro fora do campo e que a condição contratual não era necessária.
“Há várias maneiras diferentes de se assistir às filmagens”, disse Murray. “Claro que todos nós assistimos aos vídeos. Isso não precisa necessariamente ser questionado. Eu me recuso a deixar minha ética de trabalho e a minha preparação estarem em questão. Dediquei uma quantidade incompreensível de tempo no que faço”.
Horas depois, os Cardinals excluíram o adendo no contrato de Murray. “Depois de vermos a distração que ela criou, removemos a cláusula”, escreveu a franquia.

