O zagueiro Wálter Kannemann, um dos maiores ídolos da história recente do Grêmio, recebeu uma proposta para atuar no Oriente Médio. O argentino tem vínculo clube gaúcho até o fim da atual temporada e ainda não chegou a um acordo para estender seu contrato.
O Torcedores.com apurou que Wálter Kannemann tem uma oferta em mãos do Al-Rayyan, do Catar. A proposta é bem vista pelo empresário do jogador, Martín Weinbuch, por considerar os números propostos “irrecusáveis”.
Por ter vínculo com o clubel até dezembro, o defensor está livre para assinar um pré-contrato com qualquer outra equipe, inclusive o Al-Rayyan, desde o último dia 30, sem que o Grêmio receba uma compensação financeira. Apesar disso, o técnico Roger Machado o considera peça importante para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.
Ainda segundo apurou a reportagem, Wálter Kannemann ainda não respondeu a oferta árabe e pretende avaliar melhor o cenário ao lado da família. A negociação, portanto, só será aberta se o jogador der o “de acordo” para a proposta preliminar.
Aos 31 anos, o zagueiro se declara tricolor de coração e, por isso, não pretende deixar o Grêmio sem antes esgotar todos os argumentos para seguir em Porto Alegre. Afinal, se tornou ídolo da torcida após a conquista da Copa Libertadores da América de 2017.
A expectativa agora é de que o presidente Romildo Bolzan Jr, que vive os últimos meses do seu mandato, se sente à mesa com Wálter Kannemann e seu empresário a fim de estender a permanência do camisa 4 no Grêmio.
Al-Rayyan tem “bala na agulha”
O Al-Rayyan é um dos clubes mais populares do Catar e tem a segunda maior folha salarial do país. O Sheik Hamad bin Abdullah Al Thani, vice-emir do Estado e Herdeiro do trono do Catar, é um dos maiores investidores do futebol no país.
Conhecido no mundo do futebol por pagar altos salários para seus jogadores, ele também é dono de 75% da SAF do Málaga, da Espanha. Estima-se que ele já tenha torrado mais de 100 milhões de euros (R$ 535,2 milhões, pela cotação atual) desde que assumiu do clube.
Astro colombiano é o craque do time
Nesta temporada, por exemplo, Hamad bin Abdullah Al Thani investiu 8 milhões de euros (R$ 42,8 milhões, à época) para tirar James Rodríguez do Everton, da Inglaterra. Aos 30 anos, o astro colombiano é um dos jogadores mais bem remunerados da Liga do Catar.
O camisa 10 tem contrato até dezembro de 2024. O acordo com o Al-Rayyan prevê o pagamento de 40 milhões de euros (R$ 214 milhões) por temporada, o que dá 3,3 milhões de euros (R$ 17,6 milhões) por mês.
James Rodríguez disputou 15 partidas, fez cinco gols e seis assistências na primeira temporada no Al-Rayyan, que o contratou após um pedido do técnico Laurent Blanc, que já deixou o clube do Catar.
Após um começo arrasador, no qual lembrou as boas atuações com as camisas de Real Madrid, Monaco e Porto, o jogador caiu de produção e não conseguiu fazer seu time brigar pelo título da Liga do Catar.
A fraca campanha fez o clube demitir o treinador francês. Entretanto, o Al-Rayyan não conseguiu subir na tabela após a chegada do chileno Nicolas Córdova. Com isso, o time terminou a competição na oitava colocação com apenas 24 pontos somandos.
Caso seja contratado pelo Al-Rayyan, Wálter Kannemann não econtrará nenhum argentino ou brasileiro. Além de James Rodríguez, o clube conta em seu elenco com seis estrangeiros: dois iranianos, um camaronês, um costa-marfinense, um argelino e um francês.
Melhores momentos: Bahia 0 x 0 Grêmio (Série B). Veja o vídeo!
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