Home Automobilismo F1: “Cê tá louco?” Sérgio Maurício explica origem de famoso bordão

F1: “Cê tá louco?” Sérgio Maurício explica origem de famoso bordão

Narrador oficial da F1 no Brasil, Sergio Maurício falou sobre como surgiu um de seus bordões que mais viralizou; saiba detalhes

Alexander Rodrigues
Redator no @AlemanhaFC, @Torcedorescom, ADM da página @futebolcomamor e torcedor do Feyenoord.

Em participação no Autoracing Podcast, Sergio Maurício revelou a origem de um de seus bordões que mais vem fazendo sucesso na F1 durante essa temporada. E surpreendendo a muita gente, o narrador da Band disse que a inspiração veio quando voltou a participar de uma transmissão de futebol depois de um bom tempo.

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“Você sabe que o ‘cê tá louco’ é uma das coisas… eu sou um cara de bordões, eu vim do rádio, né, Adauto!? Então, do rádio é bordão, né!? Os locutores esportivos no rádio, diferentemente da televisão, todos têm bordão, não tem nenhum que não tenha.” – disse Sergio Maurício, que acredita que o bordão serve para marcar o narrador.

“Desde a época que eu escutava rádio no colo do meu pai e que meu pai ouvia no colo do meu avô. O cara tem que ter o bordão porque o bordão, como ele não tinha a imagem, o bordão era uma forma de simbolizar aquele cara.” – disse a voz oficial da F1 no Brasil, que lembrou de figuras históricas.

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“ ‘O locutor de todas as copas’ era o Orlando Batista no Rio de Janeiro, o José Carlos Araújo era o Garotinho. Você tem sempre uma referência de um bordão desses caras. E como vim do rádio, eu pude sempre trazer os meus bordões em um determinado tempo para dentro da transmissão.” – disse o locutor antes de lembrar o início de tudo onde teve que quebrar um padrão vigente.

Sérgio Maurício quebrou padrão “linear” da TV a cabo

“Em um primeiro início no SPORTV tinha que ser uma narração, digamos assim, linear, cool. Tinha que ser uma coisa em um modelo que se achava que era o modelo para ser feito na TV a cabo. E aí de um tempo para cá para frente, um dia eu coloquei um negócio, um dia eu coloquei outro e aquilo acabou sendo motivador não só pra mim, mas para os meus colegas também de cada um colocar o seu caquinho. Alguns continuam sem, preferem narrar de uma forma linear, sem bordão, mas eu acho que o bordão aproxima.”

Por incrível que pareça inspiração não veio da F1

“O ‘Cê tá louco’ foi em janeiro desse ano. Agora eu sou um paulioca, sou uma mistura de paulista com carioca.” – brincou o narrador da F1, que disse que a inspiração veio de quando, depois de algum tempo, voltou a narrar futebol na Band, no caso era o Mundial Interclubes.

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“Quando eu fui chamado eu falei: ‘caramba! Há quanto tempo que eu não narro (futebol).’ Aí eu pensei: ‘eu tenho que colocar um bordão nessa transmissão, claro que eu vou falar ‘no capricho’, vou falar ‘tá ligado’, os meus bordões normais, mas eu queria um bordão, e aí eu comecei a ouvir aqui. Eu gosto muito de ouvir as pessoas na rua, de conversar com taxista, com porteiro, de ouvir a galera da Band e eu vi que os caras falavam assim: ‘pô, cê tá louco?’ Cê tá louco é um negócio legal, é tipo: ‘pô, que barato, que legal!’ E onde eu ia encaixar isso? Aí eu falei na hora do gol.” – finalizou o narrador da F1.

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