Sérgio Maurício participou na última quinta-feira (7) do Autoracing Podcast, em que foi entrevistado por Bruno Aleixo e Adauto Silva. Um dos pontos altos da conversa foi quando o locutor revelou uma história inédita de quando deixou a Globo para ser o narrador da F1 na Band.
“Rapaz, não foi nada combinado, foi um susto danado que eu levei. Eu recebi um telefonema e eu não costumo atender telefonemas. Meu telefone já está programado para número que não está no meu contato ele manda direto para a caixa postal.” – começou a contar Sérgio Maurício sobre a mudança da Globo para a Band.
“E por um acaso nesse dia, sabe essas coisas que acontecem? Eu nunca contei isso aqui e vou contar pela primeira vez. Eu tinha recebido um telefonema de pessoas de um negócio que estavam me chamando, aí eu falei: ‘Eu vou desabilitar esse negócio, que pode ser que algum deles ligue’. Eram três pessoas, mas um era o porta -voz e tinham outras duas e eu falei: ‘Eu vou desabilitar que um deles pode ligar, vai cair direto na caixa postal e não vai ser legal porque é um negócio de dinheiro que envolvia uma coisa comercial e tal.” – disse Sergio Maurício, que não estava no melhor dos seus momentos.
Telefonema inesperado para ser a voz da F1
“E eu estou vendo uma série e toca o telefone, eu olhei era de São Paulo e eles eram do Rio, aí eu não atendi. Continuei vendo a série e toca o telefone de novo. Eu olhei e falei: ‘putz, o mesmo telefone’, aí minha namorada Verinha falou: ‘atende.’ Eu falei: ‘não sei, uma hora dessas…’. Eu tinha acabado de chegar de uma partida de vôlei. Você vê como são as coisas, eu tinha sido escalado para Pindamonhangaba e Montes Claros, eu estava assim, no limbo. Sabe quando você está no limbo? Eu falei assim: ‘Meu Deus, eu narrei final olímpica e hoje eu narrei Pindamonhangaba e Montes Claros’.”
“Aí eu estava assim meio triste, meio chateado e, gente, já era sabedor que a Fórmula 1 não ia ficar na Globo. Aquele sonho todo que eu tinha vivido, aqueles anos todos iam por água abaixo e quando atendi era o Denis Gavazzi, diretor de esportes da Band perguntando se podia falar comigo. Obviamente, desliguei a televisão, mandei a Verinha ficar quieta ali, botei no viva-voz e nós conversamos, eu, ele e o Rodolfo Schneider, que é o diretor de jornalismo. Na hora mesmo eu topei.” – finalizou o narrador oficial da F1 no Brasil.
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