Home Futebol Galvão Bueno revela momento de maior tensão na carreira: “Saí no carro da polícia”

Galvão Bueno revela momento de maior tensão na carreira: “Saí no carro da polícia”

Narrador vai para sua última Copa do Mundo nas transmissões da Globo e agora tem “mergulhado” nas mídias digitais

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.

Em mais um episódio do seu podcast “PodFalar, Galvão”, divulgado nesta semana, o renomado comunicador Galvão Bueno trouxe mais algumas histórias de sua vasta carreira no jornalismo.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

No capítulo “7 a 1”, onde relembra momentos da fatídica goleada que o Brasil sofreu para Alemanha, o narrador comentou sobre a relação com Luiz Felipe Scolari, o Felipão, revelando que uma declaração do treinador, quando o mesmo comandava o Palmeiras em 1999, o colocou em “maus lençóis”.

Segundo Galvão, Felipão acabou criticando a forma como ele narrou os gols das quartas de final da Libertadores de 1999 contra o Corinthians, e isso acabou impactando em uma movimentação hostil de parte da torcida palestrina, com direito a ameaças de morte.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

“Tem um jogo histórico, na fase anterior (semifinal da Libertadores de 1999) contra o Corinthians, aí o narrador, é que às vezes as pessoas não entendem, quando um time tem muito mais volume de jogo, você vai com aquele volume de jogo. A decisão foi nos pênaltis, o Palmeiras mereceu, tinha feito o resultado, e se classificou. E o Felipão, com o aspecto motivacional dele, falou lá com os jogadores ‘o gol do Corinthians é goooooollll e não acaba nunca, e o do Palmeiras é gol”, disse.

“Isso foi uma confusão, porque uma grande luta minha é esse negócio da paixão que se torna ódio, violência por parte do torcedor. Comecei receber ameaças e ‘conselhos’ para não ir fazer o jogo no Parque Antártica. Aí fomos cheio segurança e tivemos que sair no carro da polícia. A torcida queria me esgoelar”, complementou Galvão, revelando ter encontrado com Felipão posteriormente, relatando que tentaram o matar por conta dos dizeres do treinador.

Na finalíssima daquele ano, o Palmeiras perdeu o primeiro jogo na Colômbia por 1 a 0, mas conseguiu reverter a desvantagem no antigo Palestra Itália. Após 2 a 1 no tempo normal, a disputa foi para as penalidades, com o Verdão vencendo por 4 a 3, sagrando-se assim campeão da Libertadores pela primeira vez.

Better Collective