Home Futebol Já em tom de retrospectiva, Bolzan admite que saída de Renato criou “vazio” no Grêmio

Já em tom de retrospectiva, Bolzan admite que saída de Renato criou “vazio” no Grêmio

Presidente Romildo Bolzan Jr falou novamente sobre Renato no Grêmio em entrevista concedida nesta semana

Por Eduardo Caspary em 30/07/2022 19:15 - Atualizado há 3 anos

Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Vivendo a sua reta final de mandato, saindo obrigatoriamente do cargo em dezembro, o presidente Romildo Bolzan Jr já concedeu uma entrevista em tom de retrospectiva. Nesta semana, ele tratou de muitos assuntos ao Cadeira Cativa, do jornalista Luiz Carlos Reche, abordando por exemplo a longa passagem do técnico Renato Portaluppi em sua gestão.

De setembro de 2016 a abril de 2021, Renato comandou o clube em uma relação de confiança com o presidente Romildo Bolzan Jr, que admitiu que a sua saída gerou um “vazio” no vestiário:

“A saída do Renato depois de 5 anos cria um vazio, isso é verdadeiro, porque havia um costume, uma forma de trabalhar. De certa forma, uma mudança de perfil de liderança às vezes é rapidamente assimilado, outras vezes não. Isso é verdadeiro. Agora vamos combinar, se existe alguém que era disciplinadíssimo do ponto de vista hierárquico era o Renato e se existia alguém que conversava sobre tudo e abria de certa forma era ele”, declarou o presidente do Grêmio, para depois terminar:

“O estilo dele é se mostrar e sempre se mostrou e sempre foi assim, uma pessoa responsável pelo seu comando e o seu comando era técnico. Seu comando era do vestiário. E sobre isso ele não abria mão. Agora veja bem, esta é uma situação que compete efetivamente ao treinador. Agora do restante, muitas discussões de ordem técnica de jogadores, muitas discussões de todas as naturezas passaram por um amplo debate. E se alguém não conhece a faceta democrática daqueles ambientes, eu estou aqui fazendo exatamente esta colocação. Então, nem tudo é verdade”.

Diálogo com Renato no Grêmio era “aberto”

Bolzan garante que Renato mantinha diálogo aberto e frequente com a direção sobre muitos assuntos importantes para o clube:

“E nem tudo também pode se dizer assim, porque o comando técnico era dele, o comando do vestiário era dele, mas também evidentemente estava tudo sujeito a um diálogo muito aberto, muito tranquilo e cobrado e legitimamente cobrado. Às vezes fica o folclore pelas formas como cada um se comporta do que como o próprio ambiente das situações internas”, finalizou.

Exit mobile version