Quem diria que, cinco anos depois de se tornar o Rei da América, Luan ficaria encostado. O medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos da Rio-2016 e campeão da Libertadores como craque da competição em 2017 vive no Corinthians uma situação que contrasta com o período de glória no Grêmio.
A queda do desempenho de Luan começou a partir da não-convocação para a Copa do Mundo de 2018. Aos poucos, foi perdendo espaço na equipe gaúcha. Posteriormente, acabou vendido em 2019 ao Corinthians por R$ 29 milhões. Entretanto, se a torcida do Timão achava que o meia-atacante iria reencontrar seu melhor futebol em Itaquera, acabou se iludindo. Ele se tornaria um grande problema.
Neste sábado (2), o Corinthians levou uma equipe repleta de reservas e jogadores da base para o confronto com o Fluminense no Maracanã. Mesmo com os desfalques na derrota por 4 a 0 pela 15ª rodada do Brasileirão Série A e com um foco no jogo da volta contra o Boca Juniors, ainda assim Luan não foi relacionado por Vítor Pereira. Logo, foi o vigésimo jogo seguido em que não concentrou com os companheiros.
Dois meses e meio sem ser relacionado
Desde 20 de abril, na partida com a Portuguesa-RJ em Londrina pela Copa do Brasil, que o camisa 7 não senta no banco de reservas. Foi no já distante fevereiro, pelo Campeonato Paulista, que o jogador foi titular pela última vez, diante do Botafogo-SP. Em três anos de Corinthians, foram apenas 11 gols em 80 jogos. Dessa forma, jamais teve uma grande sequência, atrapalhado por um histórico frequente de lesões. Luan recebe 700 mil mensais, um dos maiores vencimentos do clube.
Assim, o Corinthians chegou a negociar o empréstimo do atleta para equipes como Bahia, Sport e o próprio Grêmio. Contudo, as negociações não evoluíram. O contrato de Luan com a equipe paulista acaba somente em dezembro de 2023.

