Home Futebol NBA: saídas iminentes de Irving e Durant sinalizam fim frustrante de ciclo no Brooklyn Nets

NBA: saídas iminentes de Irving e Durant sinalizam fim frustrante de ciclo no Brooklyn Nets

Sem o título esperado, franquia precisa se livrar de veteranos que não querem ficar e iniciar remodelação do elenco

Fernando Cesarotti
Jornalista.

Com a saída iminente saída de Kevin Durant e Kyrie Irving, o Brooklyn Nets vê ruir de forma frustrante um projeto que tinha tudo para ser vitorioso, mas esbarrou na falta de resultados dentro da quadra e no temperamento complicado dos craques escolhidos para montar um time que, com potencial de campeão, não conseguiu nem sequer chegar às NBA Finals.

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Durant ainda tem um ano de contrato a cumprir, mas pediu para ser trocado. Irving, por sua vez, exerceu a opção pela renovação automática por uma temporada, mas negocia com outras franquias e deve cruzar o país para defender o Los Angeles Lakers – ao menos é o que dizem os jornalistas especializados no mercado de trocas da NBA.

A revista Sports Illustrated, em longo artigo, diz que o general manager do Nets, Sean Marks, vive um momento de pesadelo na hora em que esperava estar vivendo um sonho. Há um ano, a ausência de James Harden em parte dos playoffs, lesionado, era a desculpa para a eliminação diante do Milwaukee Bucks, na segunda rodada, mas deixava a expectativa de que tudo seria diferente.

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Mas o primeiro sinal da ruína do sonho veio em fevereiro, quando a equipe acertou a troca de Barba para o Philadelphia 76ers pela chegada do instável Ben Simmons, num movimento que envolveu outros quatro jogadores e trocas de escolhas no draft. O barco seguiu e, nos playoffs, a eliminação por 4 a 0 diante do Boston Celtcis, ainda na primeira rodada, mostrou que o trabalho teria de ser recomeçado.

Marsh vinha sendo elogiado nas temporadas anteriores pela capacidade de montar bons elencos a partir de escolhas inteligentes na free agency, como aconteceu em 2019, quando acertou com Durant e Irving de uma vez só.

Agora, ele terá de lidar com uma nova construção, em torno de Simmons e do pivô Blake Griffin, enquanto espera por propostas por seus veteranos de altos salários que não querem ficar. Como jogador, Marks fez história por ser o primeiro atleta nascido na Nova Zelândia a jogar pela NBA. Fora da quadra, depois de seis anos de muitos elogios e nenhum título, ele encara agora sua jogada mais difícil.