Logo após vender Gabriel Veron para o Porto, o Palmeiras foi alvo de críticas por parte da torcida e imprensa por conta dos valores da negociação.
Entretanto, mesmo passado dias do negócio, a diretoria continua sendo alvo sobre o negócio envolvendo o atleta.
Em seu programa diário, Donos da Bola, o apresentador e ex-jogador Neto voltou a falar sobre o tema.
“É fácil falar que o Veron se machucava muito. Pior, falar que fora de campo ele tomava umas. Ninguém toma, né… Quem tem moral para falar hoje? O Palmeiras vendeu esse menino por dinheiro de pinga, 10 milhões de euros. Aquela roubada de bola dele contra o Atlético-MG deu mais dinheiro pro Palmeiras do que a venda dele. O Palmeiras não seria campeão da Libertadores se não fosse aquele lance“, disse
Neto não concorda que o flagra na balada era motivo para se livrar do jogador.
“No momento era o dinheiro que valeria, disse a Leila. Não senhora, se ficasse mais uns dois anos, o Veron valeria muito mais. 19 anos, ele vai fazer dois anos no Porto e depois vai pro Barcelona, Real, Bayern e o Palmeiras vai receber 5%.“, finalizou Neto.
Entenda o caso de Gabriel Veron
Dias antes do jogo decisivo contra o São Paulo, pela Copa do Brasil, o jogador foi flagrado em uma balada com amigos.
Logo após, o verdão concretizou a venda ao Porto por 10,5 milhões de euros (R$ 58,78 milhões, na cotação atual).
Mas, muito questionada, até mesmo pelo apresentador Neto, a presidente Leila Pereira falou sobre os valores da venda.
“Se ele pudesse ser vendido por mais, pode ter certeza que ele teria sido vendido. Eu jamais prejudicaria um ativo do Palmeiras. O Veron foi vendido pelo valor dele hoje. O futebol é hoje. O que foi há 2 anos e meio atrás… Eu já tive 20 anos, agora não tenho mais. O que interessa é o hoje. Se no passado ele valia mais, ele não está valendo agora. Hoje, o valor dele é esse. Daqui a um ou dois anos, o valor pode ser outro. Mas a gente tem que avaliar o mercado atual”, explicou a dirigente.
Além disso, explicou sobre outros motivos que fizeram o clube aceitar os valores propostos. “Há dois anos e meio atrás ele foi eleito o melhor jogador sub-17, e isso valoriza, é óbvio. Em virtude de lesões, não ter participado de muitos jogos, uma vida extracampo complicada, o melhor para o atleta e o Palmeiras foi negociá-lo. Não tenho dúvidas. Torço para que ele faça muito sucesso na Europa, e que retome esses valores que vocês acham que ele vale”, finalizou a presidente sobre o assunto Gabriel Veron.
