Home Futebol Após deixar o comitê do Santos, empresário fala sobre Goulart, Maicon, Baptistão e gestão do Peixe

Após deixar o comitê do Santos, empresário fala sobre Goulart, Maicon, Baptistão e gestão do Peixe

Walter Schalka falou sobre os bastidores do comitê do Santos e defendeu o trabalho do presidente Andres Rueda a frente do Peixe 

Matheus del Lizardo
Colaborador do Torcedores

Walter Schalka foi um dos membros mais importantes na gestão de Rueda no Santos. Em abril desse ano, Schalka decidiu deixar o comitê de gestão do Santos. A equipe era formada por nove pessoas que tomavam decisões importantes no clube. Apesar de ser um cargo de extrema importância, ele não é remunerado. 

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Na última terça-feira, o ex-membro do comitê falou com a equipe do GE. Na entrevista, Schalka defendeu o trabalho de Andres Rueda no Santos. “Eu costumo dizer que temos de erguer um busto para o Rueda. Uma pessoa que trabalha das 8 da manhã às 2 da manhã do dia seguinte. Que acabou colocando recursos pessoais antes de ser eleito para resolver o transferban. Tem feito enorme evolução no clube”, disse ele. 

Schalke também contou como os problemas financeiros estavam prestes a estouras quando Rueda assumiu o clube. “Chegamos ao ponto de em 2020 não ter recurso nenhum no clube. Mas o Santos começou a ter múltiplos banimentos na Fifa, sem poder contratar jogadores. O Santos estava fadado a cair para a segunda divisão e ainda tinha risco de perder jogadores por falta de pagamento. Visto que os atrasos aconteciam de maneira recorrente. Resolvi apoiar o Rueda na gestão e estou muito satisfeito com a gestão que ele vem fazendo.” 

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Contratações do Santos 

Mas o ex-membro do comitê de gestão também falou alguns de seus votos dentro do clube. Schalke votou contra a chegada de alguns atletas que foram contratados pelo Santos. Entre eles R icardo Goulart e Diego Tardelli, fora outros que ainda estão no elenco do Peixe. 

“Eu errei em alguns votos, mas acertei mais do que errei. Eu fui contra o Diego Tardelli. Acho que acertei. O Tardelli não representou absolutamente nada ao futebol do Santos. Eu fui contra o Léo Baptistão. Ótima pessoa, tenho nada contra ele, mas o salário dele não é compatível com o desempenho dele no campo. Eu fui contra o Ricardo Goulart”, contou ele ao GE. 

“Fui contra o Maicon, é um excelente atleta; toda vez que entra, joga bem, mas ele quase não joga. Joga uma e fica machucado em cinco. O custo-benefício é o que analiso. Mas eu errei em alguns casos. Errei no caso do Angulo, em que eu votei a favor. Acertei em alguns e errei em outros”, finalizou Schalke. A entrevista na íntegra pode ser lida no site do GE.