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Na atual temporada de Fórmula 1, duas das mais tradicionais corridas do calendário foram vencidas por segundos pilotos. O mexicano Sérgio Perez foi às lágrimas ao vencer nas ruas de Mônaco, enquanto o espanhol Carlos Sainz conquistou sua primeira vitória na categoria em Silverstone. Resultados expressivos mas que não deveriam intervir na ordem interna das equipes.
Na Red Bull é isso o que se vê. Apesar da indignação com a postura adotada no GP da Espanha, quando o time austríaco deixou de dar a Perez o tratamento prometido durante a corrida, o resultado em Monte Carlo serviu para apaziguar os ânimos e pôr ordem na casa. O objetivo segue sendo o bicampeonato do holandês Max Verstappen, que tem 189 pontos, contra 151 do mexicano.
Já na Ferrari a história é bem diferente. Após a vitória no templo sagrado do automobilismo britânico, no último domingo (3), Sainz tenta desafiar a posição de Charles Leclerc como primeiro piloto da equipe.
Ao que parece, a escuderia italiana está repetindo a postura adotada com Sebastian Vettel em 2019. Naquele ano, o tetracampeão mundial de Fórmula 1 não foi páreo para Leclerc e viu o posto de primeiro piloto evaporar ao longo da temporada.
A diferença é que agora o espanhol é consistentemente mais lento que o monegasco e está 12 pontos atrás na classificação.
Campeões comendo poeira
Contudo, nenhuma inversão de papéis é mais evidente do que na Mercedes. Mesmo com todo a experiência e prestígio, Lewis Hamilton não tem conseguido acompanhar o ritmo do seu companheiro de equipe e compatriota George Russel (foto). O jovem piloto de 24 anos ainda não conquistou nenhuma vitória na Fórmula 1, mas tem demonstrado muita regularidade e consistência. No momento, Russel tem 116 pontos, contra apenas 94 de Hamilton.
Na Alpine, o cenário é bem parecido. Enquanto o francês Esteban Ocon tem 42 pontos na tábua de classificação, o bicampeão mundial Fernando Alonso conquistou apenas 28.
