Dono do canal SBT, o apresentador Sílvio Santos, 90 anos, vetou a compra dos direitos de transmissão da F1 em 2020 e se arrependeu tarde demais para reverter o negócio entre TV Band e Liberty Media, empresa responsável por negociar a difusão do evento esportivo. A informação é do site Notícias da TV.
De acordo com o portal de notícias, o comunicador entendeu que o torneio de automobilismo não era necessário para posicionar o canal como um investidor relevante na área esportiva.
Além disso, Sílvio Santos não queria que a programação dos domingos fosse modificada por conta das corridas de F1.
Segundo o Notícias da TV, qualquer mudança na programação apenas ocorre por determinação direta dos donos do SBT.
Recetemente, os programas Domingo Legal e Eliana passaram a ter um novo horário, justamente para que a atração apresentada por Sílvio Santos tenha uma audiência maior no momento em que iniciar.
Potencial de audiência da F1 não convenceu Sílvio Santos
O Notícias da TV também informou que o então vice-presidente da emissora, José Roberto Maciel, negociou diretamente com a Liberty Media a compra dos direitos de transmissão do campeonato.
Maciel avaliava que a competição traria retorno financeiro ao SBT e marcaria bons índices de audiência, tornando a emissora mais competitiva na busca pela vice-liderança contra a Record.
Além disso, faria a empresa de Sílvio Santos ter um público que faz parte das classes A e B. Mesmo com os potenciais benefícios, o apresentador preferiu não mexer na programação de domingo.
Silvio Santos vetou Fórmula 1 no SBT e se arrependeu tarde demais
Saiba mais 👉 https://t.co/E6jkzj43F7 pic.twitter.com/wkGIPAom7P
— Notícias da TV (@NoticiasdaTV) July 17, 2022
SBT perdeu Libertadores
Apesar de não ter comprado a F1, a emissora televisiva garantiu, em 2020, os direitos de transmissão da Copa Libertadores por três anos (até o fim de 2022) e ganhou notoriedade por isso.
Entretanto, não é mais dona de tal produto e perdeu a concorrência direta que protagonizou com o Grupo Globo.
Coube ao SBT se contentar com os direitos de transmissão da Copa Sul-Americana. O acordo é válido por quatro anos: entre 2023 e 2026.

