Em entrevista à Rádio Itatiaia, Diego Tardelli falou sobre os planos que tinha de voltar ao Atlético. Ele conta que conversou com Rodrigo Caetano, executivo, e Victor, ex-goleiro e atual gerente de futebol. O atacante acredita que ‘pessoas lá de cima’ acabaram vetando seu retorno ao clube.
“A minha intenção de voltar ao Atlético, ficar mais próximo, aceitaria de qualquer jeito. Se quisesse fazer um contrato de produtividade ou que não me pagassem nada, mas que eu pudesse ficar mais uma temporada no Atlético para poder encerrar ao lado da torcida, na Arena nova. Foi passado isso para o Rodrigo [Caetano] na época. Se não me engano ele conversou com o pessoal lá de cima, presidente etc…Depois de uma semana entramos em contato e não deu seguimento“, conta.
“Falei com o Victor [gerente de futebol] e ele achou uma boa, mas não sei, algumas pessoas lá de cima não quiseram e respeitei. Procurei seguir minha vida, sigo acompanhando o Atlético, torcendo pelos meus companheiros. Essa á a história“, completou.
Mágoa?
Tardelli admite ter ficado um pouco chateado com toda a situação. Ele acredita que tinha condições de dar a volta por cima.
“Pelo jeito que saí em 2020. Sai em um momento que havia acabado de voltar de lesão, lesão gravíssima, não tinha torcida. Depois tive mais dois ou três meses de contrato renovado, veio uma nova lesão quando estava me preparando para a temporada e foi interrompido. Então, não consegui renovar por mais seis meses. Isso me deixou um pouquinho triste, pois acreditava que eu ia dar muito certo naquele ano. Fiz um trabalho muito forte para segurar a temporada passada. Do nada, faltando dois ou três dias fui comunicado que não iria mais renovar”, concluiu.
Diretor do Atlético explica ‘não’ a Tardelli
Recentemente, ao Superesportes, Rodrigo Caetano respondeu o que teria pesado na decisão. Segundo ele, o número elevado de opções no ataque minaram qualquer possibilidade.
“Nas vezes em que conversou conosco, o entendimento foi que tínhamos muitos atletas no setor e que esse retorno poderia não ser bom para ele e nem para o clube. Porque ele é merecedor de todo reconhecimento, de toda a gratidão que o Galo e a massa atleticana têm por ele. Vai ficar guardado na memória, apenas isso. Mas é um grande amigo. Ele não ligou para mim só para falar disso. Inclusive, sempre que pode vai aos jogos. É uma relação que vai ser eterna com o clube. É isso”, completou.

