Brasileiros conquistam medalhas no mundial de ciclismo paralímpico
Brasileiros Lauro Chaman e Carlos Soares conquistam medalhas no Canadá; saiba mais
Divulgação / CBC
Brasileiros Lauro Chaman e Carlos Soares conquistaram as medalhas de prata e bronze no Campeonato Mundial de ciclismo paralímpico. O término do evento aconteceu no último domingo (14), em Baie-Comeau, no Canadá.
Chaman, que é o atual campeão mundial, lutou para defender o título, porém sucumbiu diante do francês Kevin Le Cunff. Completou o pódio Alistar Donohoe da Austrália, na terceira colocação.
Na categoria MC1, o destaque ficou com o goiano Carlos Soares. O atleta manteve um bom desempenho no decorrer da prova e conseguiu o bronze ao completar os 70,2 km em 1h56min43s. O título ficou com o espanhol Ricardo Argiles, que anotou o tempo de 1h50min07s e a prata com o americano, Aaron Keith (1h54min45s).
O Campeonato Mundial de ciclismo paralímpico de estrada contou com a participação de 37 países e cerca de 240 ciclistas de todo o mundo.
Ciclismo paralímpico: como funciona?
Paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares (cadeirantes) competem no ciclismo adaptado. De acordo com as regras da União Internacional de Ciclismo (UCI), a modalidade é masculina e feminina e as provas podem ser em pistas ou estradas.
A estreia brasileira em Paralimpíadas ocorreu nos jogos de Barcelona em 1992, com a participação de Rivaldo Gonçalves Martins. O atleta também foi o primeiro ciclista do país a ser campeão mundial em 1994, na Bélgica. O primeiro medalhista olímpico brasileiro foi Lauro Chaman, que faturou o bronze e a prata na Rio 2016.
Os atletas podem competir em quatro tipos de bike, de acordo com a deficiência: convencional, triciclo, tandem e handbike.

