Home Esportes Olímpicos Campeão olímpico é condenado a 16 anos de prisão por assassinar amigo de infância

Campeão olímpico é condenado a 16 anos de prisão por assassinar amigo de infância

Crime na Mongólia aconteceu em 2021, mas só após mais de um ano a Justiça local definiu a pena de Naidangiin Tüvshinbayar; veja

Mário André Monteiro
Jornalista com passagens por Portal iG, Fox Sports e Osasco Audax. Atualmente editor na Jovem Pan News e no Alemanha FC (http://www.alemanhafc.com.br). No Twitter: @alemao_mario e no Instagram: @marioalemao

O ex-judoca Naidangiin Tüvshinbayar, que conquistou a primeira medalha de ouro da Mongólia na história dos Jogos Olímpicos, foi condenado a 16 anos de prisão por matar um amigo de infância em 2021.

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A condenação saiu nesta semana após julgamento no tribunal no distrito de Khan-Uul, em Ulaanbaatar. O crime que ocorreu em 2 de abril do ano passado chocou o país asiático.

Tüvshinbayar atacou Erdenebileg Enkhbat, que também era judoca, supostamente sob a influência de álcool. O campeão olímpico acertou um objeto pesado na cabeça do colega, que ficou hospitalizado por alguns dias antes de ter a morte cerebral confirmada.

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Atualmente com 38 anos de idade, o mongol conquistou a medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, quando venceu a categoria até 100 quilos da modalidade. Quatro anos depois, nos Jogos de Londres 2012, ele ficou com a prata.

Após se aposentar dos tatames, Naidangiin Tüvshinbayar se arriscou na carreira de dirigente esportivo e assumiu o cargo de presidente do Comitê Olímpico da Mongólia.

Além de trabalhar no meio esportivo, o ex-judoca também teve importância na política nacional. Seu apoio foi importante para que Khaltmaagiin Battulga, do Partido Democrata, vencesse as eleições de 2017 e se tornasse presidente da Mongólia com mandato que durou até 2021.