O ex-judoca Naidangiin Tüvshinbayar, que conquistou a primeira medalha de ouro da Mongólia na história dos Jogos Olímpicos, foi condenado a 16 anos de prisão por matar um amigo de infância em 2021.
A condenação saiu nesta semana após julgamento no tribunal no distrito de Khan-Uul, em Ulaanbaatar. O crime que ocorreu em 2 de abril do ano passado chocou o país asiático.
Tüvshinbayar atacou Erdenebileg Enkhbat, que também era judoca, supostamente sob a influência de álcool. O campeão olímpico acertou um objeto pesado na cabeça do colega, que ficou hospitalizado por alguns dias antes de ter a morte cerebral confirmada.
Atualmente com 38 anos de idade, o mongol conquistou a medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, quando venceu a categoria até 100 quilos da modalidade. Quatro anos depois, nos Jogos de Londres 2012, ele ficou com a prata.
Após se aposentar dos tatames, Naidangiin Tüvshinbayar se arriscou na carreira de dirigente esportivo e assumiu o cargo de presidente do Comitê Olímpico da Mongólia.
Além de trabalhar no meio esportivo, o ex-judoca também teve importância na política nacional. Seu apoio foi importante para que Khaltmaagiin Battulga, do Partido Democrata, vencesse as eleições de 2017 e se tornasse presidente da Mongólia com mandato que durou até 2021.