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Árbitro brasileiro na Copa do Mundo 2022, Wilton consulta pouco ao VAR

Wilton Pereira Sampaio será um dos representantes do Brasil na Copa do Mundo

André Salem
Jornalista desde 2016, redator do Torcedores.com desde 2022. Apaixonado pelo futebol brasileiro, escrevo principalmente sobre o Brasileirão Série A.

Em novembro desse ano, no Catar, acontece mais uma Copa do Mundo. E como de costume, o Brasil não estará representado apenas pelos jogadores, comissão técnica e torcedores. Há também a comissão de arbitragem.

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Aqui no Brasil, a discussão em cima dos árbitros parece não ter fim. Com a chegada do árbitro de vídeo (VAR), parecia que as discussões iriam acabar, mas parece que só aumentou, já que criaram mais elementos para discussão.

Agora, só do árbitro ir consultar um lance no VAR, já é motivo de debate em programas esportivos.

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E um dos árbitros brasileiros que estarão na Copa do Mundo, é Wilton Pereira Sampaio, que tem como característica consultar pouco o VAR. Foram duas consultas em 20 jogos.

Wilton consulta pouco a tecnologia de vídeo e também tem por característica marcar menos faltas que o normal. Por deixar o jogo correr mais, ele é considerado um dos exemplos para o presidente da comissão, Wilson Seneme.

Em entrevista ao jornalista Rodrigo Mattos, da UOL, Wilton Pereira Sampaio comentou sobre o fato de ir poucas vezes ao VAR. Ele disse que não ignora recomendação do árbitro de vídeo, e diz que o entrosamento com o pessoal do vídeo ajuda a não ficarem recomendando toda hora a revisão.

“Se o VAR entender que eu tenho que ir, se recomendar, o árbitro tem que analisar sempre. Trabalho sempre com o mesmo VAR, então, temos essa sintonia do que ele entende o que deve chamar. Temos que trabalhar da melhor forma essa integração. Se ele me chama, sabe o que eu quero ver e já me mostra. A CBF também tem seu quadro de VAR fixo”, disse Wilton.

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Em outro momento, Wilton Pereira Sampaio fala sobre o fato de marcar poucas faltas. Ele atrela isso ao tipo de jogo que apita.

“Cada árbitro tem uma característica, mas o jogo também muda sua forma de apitar. A competição também tem um jogo diferente. É que tenho um número baixo de revisões de VAR, foram duas em 20 jogos, e um número baixo de faltas. É o jogo que leva a essa condução do árbitro. Há jogos em que se exige que seja mais firme. E, às vezes, o jogador entende o seu critério e dá para deixar o jogo correr mais um pouco. Mas falta é falta, tem que marcar”.

Por fim, Wilton falou sobre as suas expectativas de apitar a próxima Copa do Mundo.

“Segue a linha da Fifa. Estive como VAR na Rússia. Participei 100% de todo o período de treinamento. A Fifa já realizou um seminário no Paraguai e acompanha online nossas atuações. Uso um medidor físico com dados que chegam para o instrutor físico da Fifa. Ele me dá orientações. E eles veem os meus jogos aqui online, então, me acompanham”, afirmou o árbitro.

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Além de Wilton Pereira, o Brasil também terá Raphael Claus apitando na Copa do Mundo. Nenhum árbitro de vídeo do Brasil foi escolhido para o Mundial.