Restando pouco mais de 100 dias para o início da Copa do Mundo Fifa 2022, algumas polêmicas envolvendo a realização do mundial no Catar seguem levantando suspeitas e preocupações em relação ao país-sede.
Em entrevista para a revista alemã Kicker, o ex-jogador Philipp Lahm afirmou que boicotará o mundial da Fifa no Catar e não viajará para assistir aos jogos da Copa do Mundo in loco neste ano.
O campeão mundial de futebol com a seleção da Alemanha em 2014 disse que os direitos humanos estão acima de qualquer competição de futebol que seja disputada no Catar.
Cabe ressaltar que o dirigente da Federação Norueguesa, Lise Klaveness, questionou as ações da Fifa devido à morte de milhares de trabalhadores nas construções dos estádios, devido às questões precárias de trabalho.
Copa do Mundo: obras podem ter provocado mais de 6000 mortes no Catar
As preocupações com a realização do mundial na Fifa aumentaram em 2021, depois que o jornal inglês The Guardian publicou uma longa reportagem exclusiva afirmando que mais de 6500 imigrantes teriam morrido. O Catar negou as informações e disse que foram registradas oficialmente apenas três mortes.
Por fim, cabe ressaltar que o país-sede não flexibilizará algumas regras da sociedade local devido à Copa do Mundo, diferentemente da Rússia, quando sediou o mundial de 2018. Consumo de bebida alcóolica e expressões de afeto entre homossexuais, por exemplo, serão permitidos apenas em locais específicos controlados pela Fifa.

