Home Futebol Corinthians pode ser impedido de contratar jogadores por dívida de Jô

Corinthians pode ser impedido de contratar jogadores por dívida de Jô

Timão e atacante já foram condenados pela Fifa para pagar o valor equivalente a 13,6 milhões de reais em junho, mas deixaram prazo escapar

Wemerson Ribeiro
Formado em Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi, com passagem pelo Portal R7, como estagiário, na editoria de Esportes.

O Corinthians corre o risco de ser impedido de contratar jogadores caso não chegue a um acordo pelo pagamento da dívida com o Nagoya Grampus (JAP) por Jô. Atualmente, o débito com o time asiático está na casa dos R$ 13,7 milhões, referente aos 2,6 milhões de dólares estipulados pela Fifa em junho.

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Conforme a entidade máxima do futebol decidiu há cerca de dois meses, esse valor deverá ser pago aos japoneses seja pelo atleta ou pela agremiação. Na condenação, ficou acordado que a quantia deveria ser repassada ao clube estrangeiro em até 45 dias, o que não aconteceu. Segundo o UOL, as partes tentam um acordo desde então.

O portal brasileiro afirmou ainda que o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, tem sido um dos interlocutores neste imbróglio. De acordo com a publicação, o dirigente alvinegro tem tentado convencer o Nagoya Grampus a receber esse montante de maneira parcelada e não à vista, como estava previsto.

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Corinthians e Nagoya negociam condições

O aumento da dívida, que acompanha a precipitação da cotação do real, e a forma de pagamento preocupam o Timão. Isso porque, a depender da postura dos japoneses, o clube paulista já corre o risco de ser impedido de fazer contratações desde já, uma vez que o prazo para a quitação do débito já foi ultrapassado.

Quando surgiu essa dívida?

A polêmica começou em 2020, quando o atacante Jô teve o seu contrato rescindido no Nagoya por justa causa. A agremiação se defendeu à época alegando que o jogador não estava cumprindo a agenda estipulada aos atletas, justificando o rompimento unilateral. Pouco tempo depois, o Corinthians o anunciou como reforço para o elenco.

Para a Fifa, por meio do CAS (Corte Arbitral do Esporte), os japoneses tiveram razão na reivindicação e o caso foi encerrado com a configuração da justa causa. A dívida, portanto, era inicialmente do jogador, mas passou a ser atribuída ao Alvinegro, que atuou como parte solidária na condenação.