Criticado pela torcida, Roger vê futuro no Grêmio ter capítulo decisivo em Criciúma
Técnico Roger Machado passa a receber uma quantidade maior de críticas pelo momento instável dentro da Série B
Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Após chegar a fazer o Grêmio ter até 10 pontos de distância para o 5° colocado da Série B, gerando conforto dentro do G-4, o técnico Roger Machado passa a enfrentar mais resistência e críticas da torcida. Isso se justifica pelos três jogos seguidos sem vencer na competição, sendo o último deles bem decepcionante na derrota de 1×0 em casa para o Ituano.
Todo esse contexto faz com que Roger, segundo o repórter Eduardo Gabardo, da Rádio Gaúcha, passe a ter um capítulo decisivo para o seu futuro no jogo desta terça-feira, 20h30, fora de casa, diante do Criciúma, onde é tradicionalmente difícil jogar.
“O que ouvi nos bastidores do Grêmio é que a direção não pensa em demissão de Roger, independentemente do resultado de terça. O objetivo é fechar a Série B com ele, garantindo a classificação. E ouvi isto de maneira enfática. Na avaliação interna, a saída não é considerada. Pelo que vimos de exemplos anteriores, inclusive na direção atual, a chance de alteração é se o ambiente ficar insustentável, com um desgaste irreversível com o torcedor. Após a partida contra o Criciúma, o Grêmio tem estes jogos: Vila Nova (C), Vasco (C), Novorizontino (F) e Sport (C)”, relatou Gabardo no site GZH.
O que diz Bolzan sobre Roger no Grêmio
Em coletiva dada depois da derrota para o Ituano, Romildo Bolzan Jr manteve a sua postura de, enquanto presidente, bancar a permanência de Roger. Mas, caso o acesso comece a ser ameaçado, ele poderá ser convencido do contrário pelos seus pares:
“Estamos convictos de que esse grupo pode dar a volta por cima. Sei onde estão os times que trocaram de treinadores várias vezes. Sei o que aconteceu com o Grêmio ano passado. Pode ser mais dolorosa, mas temos que entender que o processo é suficiente para o retorno”, citou.
Já Roger, que ouviu até gritos de Renato no último jogo em casa, diz encarar toda essa situação com alguma naturalidade:
“Recebo com naturalidade. O torcedor tem o direito de protestar do seu jeito, desde que não tenha violência. Faz parte da profissão. Em outros estádios na Série B, por instabilidade, também ocorreu. Faz parte do processo. No 0x0, o torcedor tentou nos ajudar. Mas hoje pouca coisa deu certo. Não tem nada de errado na manifestação do torcedor”, disse o treinador na última coletiva.

