O presidente Jean-Marc Etorri , do Tours FC, em entrevista ao Le Figaro, contou que não está surpreso com o caso dos irmãos Pogba.
O francês contou que, em 2018, Mathias Pogba foi oferecido ao seu time e, após cinco partidas, a contratação foi descartada. O agente Gaël Mahé fez uma contraproposta, falando que o irmão Paul Pogba arcaria com os custos de Mathias.
“Ele nos foi oferecido, mas todos nós dissemos, não, obrigado. Disseram para levar Mathias e que Paul Pogba pagaria seu salário, seus custos. Além disso, ele propõe vir fazer um amistoso em Tours e também vai assistir duas vezes ao irmão jogar” contou o presidente francês.
Porém, a quantia que foi prometida e que girava em torno de 80.000 euros (cerca de R$ 415.000) nunca foi paga. Jean-Marc Etorri, por sua vez, não foi ao tribunal na Suíça para denunciar o caso que envolvia os irmãos Pogba, pois considerou os valores muito altos para o clube.
Depois de relatar a situação, quando questionado sobre o escândalo atual que envolve Mathias e Paul, o francês disse que não está nada surpreso e ainda fez afirmações sobre a mãe dos irmãos.
Yeo Moriba, mãe dos irmãos, foi chamada de “ chefe da gangue”, por Etorri que também afirmou que “ é ela quem pilota tudo, ela quem diz sim, ela quem diz não”.
Caso Pogba pode causar crise interna na seleção da França
O jornal francês L’Equipe analisou os problemas entre os Pogbas e apontou que a situação pode gerar crise interna na seleção francesa antes da Copa do Mundo de 2022.
Pela polêmica por parte de Pogba ao contratar um bruxo para afetar Mbappé, o técnico Didier Deschamps deve ter dura missão para contornar a situação na seleção da França.
