Home Futebol PSG se irrita e responde às críticas feitas por John Textor, dono do Botafogo

PSG se irrita e responde às críticas feitas por John Textor, dono do Botafogo

Empresário também é sócio majoritário do Lyon, da França

Mário André Monteiro
Jornalista com passagens por Portal iG, Fox Sports e Osasco Audax. Atualmente editor na Jovem Pan News e no Alemanha FC (http://www.alemanhafc.com.br). No Twitter: @alemao_mario e no Instagram: @marioalemao

O clima entre o PSG e o norte-americano John Textor esquentou na França. Além de ser dono do Botafogo aqui no Brasil, também é acionista majoritário do Lyon, um dos principais rivais do clube parisiense.

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Em entrevista recente concedida ao jornal “L’Equipe”, Textor disparou críticas contra a PSG Academy, projeto que tem escolas de futebol do time de Paris espalhadas por várias partes do mundo.

Segundo o empresário, não existe uma garantia de que os alunos atuarão na equipe profissional do PSG, alegando que o rival vende sonhos às crianças e que não poderá cumprir no futuro.

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“O Paris veio para a Flórida (Estados Unidos) com esse programa estúpido, a PSG Academy, colocando camisa em todo mundo. O pessoal do PSG criou o programa, a licença e me disseram que nenhuma criança iria ao PSG. Eu pensei: ‘Por quê? Por que dizer isso?’”, questionou.

O novo dono do Lyon disse que pretende rivalizar com o PSG e também entrar no mercado norte-americano. “Por que não? Se levarmos padrões europeus aos jovens americanos, eles serão igualmente bons”, opinou John Textor.

“É como se o PSG fosse o único time francês, para quem vê de fora, mas eu sei que não é verdade”, finalizou o dono do Lyon e do Botafogo.

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PSG se irrita e responde a John Textor

O fato é que essa entrevista não foi muito bem digerida pela cúpula do PSG. Também ao “L’Equipe”, Nadia Benmokhtar, dirigente responsável pelo desenvolvimento da marca PSG internacionalmente, se mostrou irritada com as palavras de Textor e respondeu.

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“Aparentemente este senhor não sabe que o recrutamento de menores de idade no exterior é proibido pelo regulamento da Fifa. E que prometer a jovens americanos menores de 18 anos que iremos recrutá-los em Paris seria ilegal”, comentou.

“John Textor não entende a essência da PSG Academy. É sobretudo uma escola de futebol. Quem pode se gabar de ter 162 centros em 18 países capazes de acolher um total de 22.500 crianças que vivem a sua paixão?”, continuou Nadia.

“Não se trata de dar camisas ou de ter uma licença, mas sim de uma verdadeira rede de treinamentos a nível mundial, reconhecida como uma das melhores escolas de futebol do planeta. O Paris Saint-Germain forma educadores, que por sua vez transmitem os valores de excelência, prazer, fair play e possibilitam o desenvolvimento de milhares de crianças”, avaliou.

E a dirigente parisiense fez questão de cutucar o Lyon, lembrando ainda que o rival também tem uma operação semelhante para as suas escolas de futebol no exterior.

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“Em menor escala, o Olympique de Lyon está tentando fazer algo semelhante com as suas academias. Não acho que seja a questão nessas academias do Lyon, assim como na do PSG, de distribuir as camisas. O novo investidor deve saber melhor o que está acontecendo além da Flórida”, finalizou.

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