O São Caetano foi alvo nesta segunda-feira (15) de uma operação da Polícia Civil, com objetivo de investigar organizações criminosas suspeitas de comercialização e extorsão de vendedores na região do Brás.
De acordo com informações apuradas por TV Globo e RecordTV, as autoridades policiais vasculharam diversos documentos na sede do São Caetano em busca de provas, como parte da investigação.
A Polícia Civil esteve no local devido às ligações do presidente do São Caetano, Manoel Sabino Neto, como investigado no caso, pois uma associação de compras chefiada por Sabino é suspeita de comandar a venda de boxes na Feira da Madrugada, comércio de compras na região do Brás, em São Paulo.
Os policiais também estiveram presentes no apartamento de Nairo Ferreira (ex-presidente do São Caetano) e na loja oficial de um dos clubes mais tradicionais do futebol paulista.
Apesar da prisão em maio devido à suspeita de lavagem de dinheiro, o presidente do Santa Cruz responde o processo em liberdade atualmente. Apesar disso, informações da TV Globo afirmam que o grupo teria movimentado valores próximos de R$500 milhões.
Veja a nota oficial do São Caetano sobre a operação
“O São Caetano Futebol vem por meio desta se pronunciar que a operação realizada na sede do clube na manhã de hoje não tem nenhuma ligação com o trabalho desenvolvido pelo departamento de futebol. Lamentamos a exposição a qual novamente o time é submetido pelos canais de comunicação e reiteramos que sempre existiu total colaboração por parte do clube as autoridades de segurança.
O São Caetano Futebol é um time tradicional do país com rica colaboração dentro dos campos ao longo dos anos e que atualmente busca através do futebol retornar ao protagonismo esportivo e aguarda ansiosamente para que tudo seja esclarecido e sua imagem não sofra mais nenhum desgaste por meras falácias e perseguições pessoais.
São Caetano Futebol.”
