Sob comando técnico de Rogério Ceni, o São Paulo está vivendo atualmente um momento complicado no Brasileirão Série A. Com a derrota para o Flamengo por 2 a 0 no último sábado (6), o tricolor paulista igualou a pior marca de vitórias conquistadas no campeonato nacional após 21 jogos.
Assim como ocorreu na temporada 2005, o São Paulo conseguiu apenas cinco vitórias em 21 rodadas e levou preocupações para o torcedor. No entanto, o tricolor paulista havia adotado a estratégia de privilegiar a Copa Libertadores e a preparação para o Mundial de Clubes, atuando com equipes alternativas no restante do Brasileirão.
Rogério Ceni esteve no elenco daquela temporada sob comando técnico de Paulo Autuori, terminando com a conquista mundial conquistada diante do Manchester United em território japonês.
Desta vez o cenário é diferente, pois o São Paulo está utilizando escalações com diversos jogadores considerados titulares no Brasileirão. Apesar de poupar alguns jogadores pensando na Copa Sul-Americana e na Copa do Brasil, um dos objetivos traçados no início da temporada consiste em fechar o Brasileirão entre os seis primeiros.
Após o encerramento dos jogos neste final de semana, o São Paulo caiu para a 11ª colocação do Brasileirão Série A. Antes cotado como um dos possíveis candidatos à disputa pelo título, debates entre torcedores e imprensa apontam para o perigo do rebaixamento, um “fantasma” que perseguiu Rogério Ceni na temporada 2021.
Nesta quarta-feira (9), a partir das 19h15 pelo horário de Brasília, o tricolor paulista disputará o jogo de volta, contra o Ceará, válido pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. No Morumbi, o São Paulo conseguiu vantagem de um gol no placar agregado, mas lamentou o pênalti desperdiçado por Calleri na reta final da partida.
Veja o que disse Rogério Ceni após a derrota do São Paulo para o Flamengo no Brasileirão
“Eu faço e o time faz seu melhor no Brasileiro, mas são circunstâncias que foram… a virada de chave foi no jogo em que nós vencíamos o Palmeiras por 1 a 0 no Morumbi e estaríamos a três pontos, se eu não me engano, do líder. Aí, nós tomamos a virada nos acréscimos e ficamos a nove.”
“Então, tivemos que repetir o mesmo time contra o Palmeiras (no jogo seguinte, pela Copa do Brasil), e foi ali que as coisas começaram a desencaixar. Nós demos prioridade às copas porque não conseguimos jogar a cada três dias mantendo o mesmo time.”
“Eu queria ter o Calleri durante os 90 minutos, mas, se eu fizer isso e o perder, o que eu faço? Eu já tinha decidido antes do jogo que o Miranda e o Diego jogariam 45 minutos cada um, porque eu não tenho tantas trocas nesse setor.”
