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Sem ambiente no Boca Juniors, Agustín Rossi quer jogar no Flamengo; entenda

Agustín Rossi tem contrato com o clube argentino até junho de 2023. Goleiro está na mira da diretoria rubro-negra desde abril

Wilson Pimentel
Jornalista esportivo desde 1998. Cobriu os principais eventos esportivos da última década. Passou pelas redações do SBT, Record TV, CNT, Esporte Interativo, Rádio Tupi, Rádio Brasil e Rádio Manchete. É correspondente de veículos de comunicação da Colômbia, Croácia, Paraguai e Portugal. Está no Torcedores.com desde 2019.

Insatisfeito com o ambiente do Boca Juniors, sem conseguir se manter como titular e desmotivado pela relação conturbada com a diretoria, o goleiro Agustín Rossi quer jogar no Flamengo.

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O Torcedores.com apurou que Agustín Rossi cogita a possibilidade de abrir mão de valores que tem a receber até o fim do contrato com o Boca Juniors. O goleiro avalia a possibilidade de se transferir para o Flamengo em janeiro de 2023.

Agustín Rossi propôs um acordo ao diretor esportivo, Juan Román Riquelme, a fim de facilitar seu desligamento do Boca Juniors. Além dos salários, ele abriria mão dos direitos de imagem e luvas pela renovação do último contrato, em janeiro de 2019.

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Caso se desligue do clube argentino, Agustín Rossi terá de abrir mão de US$ 4 milhões (R$ 20,6 milhões, pela cotação atual) que receberia até o final do vínculo. O atual acordo expira em junho de 2023.

Ainda segundo apurou a reportagem, o Boca Juniors não conta com Agustín Rossi para a sequência da temporada. A diretoria tenta vender o atleta desde a abertura da janela de transferências.

Pumas e Toluca, ambos do México, se acertaram com a equipe de Buenos Aires, mas o próprio goleiro se recusou a deixar o clube. O desejo de Agustín Rossi neste momento é se mudar para o futebol brasileiro e atuar pelo Flamengo, onde teria uma valorização financeira.

Também insatisfeito com o ambiente hostil, Agustín Rossi ainda não perdeu a condição de titular porque a Javier Garcia, de 35 anos, não tem a confiança da comissão técnica para assumir a meta Xeneize.

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Dirigente não consegue apagar ‘incêndio’ nos bastidores

Considerado um dos maiores ídolos da história do Boca Juniors, Juan Román Riquelme é considerado pela imprensa argentina um dirigente intransigente. Desde que se tornou diretor esportivo do clube, ele vem colecionando desafetos no gerenciamento do vestiário.

Antes de entrar em rota de colisão com Agustín Rossi, o lendário camisa 10 também teve problemas de relacionamento com o atacante Cristián Pavón, hoje no Atlético-MG, que deixou o clube por falta de valorização financeira.

Homem de confiança do presidente Jorge Amor Ameal, o dirigente também não tem bom relacionamento com Marcos Rojo, Óscar Romero e Sebastián Villa. Seu mais novo desafeto é Darío Benedetto que foi símbolo do fracasso do clube na Copa Libertadores da América.

Nos bastidores, ainda especula-se a possibilidade da saída de Darío Benedetto. Desde o jogo contra o Corinthians, seu nome passou a ser especulado em diversos mercados entre eles o brasileiro, quando Internacional demonstrou interesse nele.

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Em relação a Agustín Rossi, os representantes do atleta ainda não foram procurados oficialmente, mas estão dispostos a abrir conversas em busca de um acordo amigável, a depender da proposta do Boca Juniors.

Bastidores da viagem do Flamengo para São Paulo. Veja o vídeo!

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