Valverde tem sido um dos principais destaques da “nova geração” do Real Madrid. O versátil jogador uruguaio é cotada para ser um dos substitutos de Modrid e Kroos, que devem se aposentar nos próximos anos. No entanto, o que poucos sabem é que o atleta por muito pouco não foi para no Arsenal, da Inglaterra.
Quando ainda atuava nas categorias juvenis, o atleta vinha sendo observado pelo recrutador Francis Cagigao, “braço direito” do ex-técnico do Arsenal, Arsène Wenger. Cagigao era um dos melhores observadores do mundo na época e notou o uruguaio aos 15 anos, atuando em torneio e partidas pelas categorias de base do Peñarol.
O observador convenceu o jogador e sua família a tentar ir atuar pelo Arsenal. Eles foram a Londres e ficaram por lá por 6 dias, enquanto Valverde treinava com os jogadores sub-23. Em seguida, impressionados com o jovem, os negociadores entraram em ação para acertar com o Peñarol a transferência de Valverde.
O Arsenal chegou a um acordo verbal, contudo, o contrato nunca foi assinado, já que a comitiva de Valverde deu o consentimento, mas quis esperar até o final do Campeonato Sul-Americano sub-17, que ocorreria naquele ano.
Acordo do Arsenal com Valverde foi atrapalhado pelo Real Madrid
Nesse torneio, Valverde marcou sete gols e se tornou o segundo artilheiro do campeonato. Muitos outros clubes europeus se interessaram e foram atrás do uruguaio, entre eles ingleses, italianos e espanhóis. O Arsenal reivindicava o acordo verbal que tinha com as partes interessadas, contudo, isso não foi o suficiente.
O Real Madrid entrou na briga e ofereceu 5 milhões de euros para comprar o jovem, superando a oferta do Arsenal. O atleta se juntou a outros talentos, como o norueguês Odegaard, nas categorias do time espanhol. Anos depois ele confirmaria todas as expectativas colocadas nele e se transformaria em um astro internacional.

