Uma triste situação foi apontada pelo candidato à presidência do Grêmio, Alberto Guerra, durante entrevista dada à Rádio Guaíba nesta quinta-feira. Segundo o seu relato, ele recebeu uma ameaça de morte por perfis nas redes sociais após se lançar oficialmente candidato em evento realizado na segunda-feira, em Porto Alegre.
Guerra disse não ter nenhum tipo de medo após uma situação como essa e confirmou que realizou um Boletim de Ocorrência junto à polícia para registro e apuração dos fatos.
“Essas ameaças de morte não me surpreendem. Não seria verdade falar isso. Faz parte, todos sabem o que é a política de um clube do tamanho do Grêmio, mas isso não representa nosso grande número de sócios. Fizemos um B.O sobre o fato. Todos somos gremistas e podemos legitimamente pleitear cargos. O sócio é quem decide quem será o presidente”, disse Alberto Guerra.
“Estas ameaças vieram de perfis não identificados, sem foto, sobrenome e formas de identificar. Os famosos machões de internet né… a ameaça fala em agressão física caso eu seja visto no entorno da Arena. Ameaças não vão me abalar. Irão inclusive me incentivar para alcançar meu objetivo. Isso me dá mais força”, acrescentou.
Guerra quer manter Kannemann e Renato no Grêmio
Em outras declarações de campanha, Guerra já declarou desejar a manutenção tanto de Renato Portaluppi como de Walter Kannemann para a próxima temporada. Ambos, vale lembrar, estão com contrato em vigência apenas até o final da atual temporada.
Alberto Guerra foi diretor de futebol do Grêmio dentro da própria gestão Romildo Bolzan, que se encerra em dezembro. Outro candidato já registrado é Odorico Roman, que foi vice de futebol no ano de 2017.

