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CBF observa dois treinadores para o lugar de Tite e tem resistência com estrangeiro

Entidade não possui pressa e adota cautela para definir o treinador que irá assumir a seleção brasileira em 2023

Por Bruno Romão em 15/09/2022 19:43 - Atualizado há 3 anos

Lucas Figueiredo/CBF

Antes da bola rolar para Corinthians x Fluminense, pela Copa do Brasil, Alexandre Lozetti trouxe informações sobre os bastidores da CBF. Como Fernando Diniz está envolvido no confronto, o técnico foi mencionado na transmissão do SporTV, já que o comandante do Tricolor é um dos nomes cotados para assumir o lugar de Tite na seleção, tendo em vista a despedida do atual dono do cargo após o final da Copa do Mundo.

Neste cenário, o nome de Diniz, de fato, é debatido nos corredores da CBF, mas não é o único. Isso porque a direção da entidade também acompanha o trabalho de Dorival Júnior no Flamengo. Em contrapartida, ainda que um estrangeiro possa ser contratado, existe uma resistência para que um gringo esteja à frente do Brasil, decisão que pode ser contestada pelos torcedores e trazer uma pressão extra ao profissional. Por enquanto, a prioridade é ter cautela máxima mediante o tempo disponível no processo de contratação.

“O Diniz é pauta, mas não é uma pauta fechada. Ainda não existe um consenso, até onde eu sei, de quem a CBF quer pra substituir o Tite. Ela (entidade) acha que ainda tem tempo, o Brasil só joga em março do ano que vem após a Copa e não são jogos oficiais, a não ser que surja um torneio nesse meio tempo. A CBF entende que têm vários treinadores para os quais ela olha, observa o Fernando Diniz, observa o Dorival Júnior no Flamengo, está atenta a algum estrangeiro, embora haja uma resistência. Ela sente que o futebol é resistente a um estrangeiro assumir a seleção brasileira“, disse o jornalista.

Por conta do ótimo trabalho desenvolvido no Fluminense, Fernando Diniz ganhou moral na CBF. Dessa forma, a atual comissão técnica vem discutindo ideias com o treinador, motivo pelo qual ele pode ser indicado para a função. Porém, até o momento, nenhuma negociação está em andamento.

“O Diniz é comentado e a atual comissão técnica gosta muito do trabalho dele, tem muita troca de ideia sobre jogadores e futebol. É um cara que cresceu demais aos olhos da CBF”, completou.

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