A contagem regressiva para a Copa do Mundo 2022 está diminuindo. Assim, se encurta ainda mais a distância para o tão aguardado 20 de novembro, data em que Catar e Equador darão o pontapé inicial do Mundial. Ao mesmo tempo, as seleções aproveitam a última Data FIFA para as definições finais de seus planteis. Além disso, já dá para se ter uma ideia do panorama dos escretes nestes amistosos, além da disputa da Liga das Nações.
Dessa forma, enquanto os principais selecionados da Europa tropeçam, Brasil e Argentina despontam com o favoritismo para a Copa do Mundo 2022 em virtude da invencibilidade e do bom futebol de ambas na atualidade. Nossos “hermanos” não perdem há incríveis 34 partidas, com 23 vitórias e 11 empates no período. Aliás, o último revés da seleção de Lionel Scaloni foi exatamente para o escrete de Tite, na semifinal da Copa América em julho de 2019: 2 a 0 no Mineirão.
Já a seleção brasileira vem de uma série de 14 partidas sem perder, tendo a derradeira derrota ocorrida exatamente para a Argentina, também numa Copa América no Brasil: 1 a 0 no Maracanã, gol de Di María em julho de 2021. Coincidentemente, o retrospecto dos dois selecionados sul-americanos são os mesmos nos últimos 10 jogos: oito vitórias e dois empates.
Potências europeias não mostram segurança às vésperas da Copa do Mundo 2022
Primeiramente, a atual campeã França, que para muitos possui o melhor elenco, amarga uma sequência de resultados negativos. Neste domingo (25), a equipe comandada por Didier Deschamps perdeu, pela Liga das Nações, por 2 a 0 para a Dinamarca, que estará no mesmo grupo dos “Le Bleus” na Copa do Mundo 2022. Aliás, os franceses vêm de três derrotas nos últimos seis jogos, duas delas para os próprios dinamarqueses.
Já a Alemanha mostra uma irregularidade com o técnico Hansi Flick, sucessor de Joachim Löw. Dessa forma, vem fazendo o dever de casa diante de seleções inexpressivas, mas sofrendo contra as de patamares maiores. Na última sexta (23), perdeu em casa por 1 a 0 para a Hungria, sendo eliminada da Liga das Nações. Aliás, foi a primeira derrota de Flick no comando da equipe alemã, cujo retrospecto nos últimos 10 jogos inclui outras cinco vitórias e quatro empates. Porém, venceu apenas uma das seis partidas mais recentes: a Itália por 5 a 2, em junho deste ano. Ou seja, preocupa para a Copa do Mundo 2022.
Holanda e Croácia podem surpreender
Em contrapartida, a Holanda, que não esteve na Rússia há quatro anos, apresenta uma bela sequência, que coincide com o retorno de Louis Van Gaal ao comando da Laranja Mecânica. Afinal, o técnico do escrete na Copa do Mundo 2014 se mantém invicto desde a volta, com 11 vitórias em 15 partidas. Duas delas ocorreram diante da Bélgica, que apresenta apenas cinco triunfos nos últimos 10 jogos. Já a atual vice-campeã mundial Croácia, assim como a Holanda, apresenta um retrospecto recente animador: sete vitórias, dois empates e uma derrota nos últimos dez jogos. Quem sabe não surpreenda de novo na Copa do Mundo 2022?
A Espanha busca mesclar experiência e juventude em sua seleção. Assim, a Fúria unirá as novidades Gavi e Pedri com veteranos como Azpilicueta, Jordi Alba e Busquets. Mesmo assim, a campeã de 2010 não figura entre as favoritas para a Copa do Mundo 2022. Desse modo, nos dez jogos mais recentes, tem seis vitórias, dois empates e duas derrotas. Coincidentemente, Portugal apresenta este mesmo retrospecto, com Cristiano Ronaldo, provavelmente em seu último Mundial, liderando uma geração talentosa.
Por fim, a Inglaterra amargou o vexame de ter sido rebaixada na Liga das Nações, ao perder para a Itália por 1 a 0 nesta sexta (23). Nesse sentido, foi o terceiro revés nos últimos cinco jogos, quando marcou somente um gol. “Desde a Eurocopa, em que foi vice-campeã, a Inglaterra não joga no mesmo nível”, avaliou Paulo Vinícius Coelho, em seu Blog do PVC no GE.

