O Brasil está muito próximo de ter novamente um piloto na F1. Felipe Drugovich deve ser o piloto reserva na Aston Martin, em 2023.
As negociações estão em fase avançada e envolve o patrocínio da corretora de valores, XP Investimentos, segundo apurou o blog “Grande Prêmio”.
Como forma de investimento, para colocar o brasileiro na equipe, o piloto chega com um patrocínio de 7 milhões de euros (cerca de R$ 36,6 milhões).
Esses moldes de contrato são bem parecidos com o de Oscar Piastri, junto a Alpine.
A princípio o piloto terá participação em peloe menos dois treinos livres na temporada e vem fazendo um trabalho no carro antigo da equipe.
Entretanto, não existe nenhuma garantia que Drugovich seja titular na temporada de 2024, pela Aston Martin.
Isso porque, o contrato do piloto espanhol, Fernando Alonso, é de dois anos com a equipe, a partir de 2023.
F1 e os reservas “endinheirados”
Não é surpresa para ninguém que para integrar uma equipe, na F1, se faz necessário um bom aporte financeiro.
Exemplos de reservas endinheirados não são raros na F1.
Recentemente, a Alfa Romeo obteve um bom aporte financeira da petrolífera Orlen, para que Robert Kubica possa participar de algumas sessões de treinos livres.
O brasileiro está muito perto de ser campeão da F2, já na próxima etapa, em rodada dupla da Itália.
Drugovich tem 233 pontos e está a 69 pontos na frente de Théo Pourchaire, sendo assim o único no grid que pode ameaçar o título do brasileiro.
Mas isso é muito difícil, pois ainda existem 78 pontos em disputa.
Por fim, a vaga na AlphaTauri parece ficar entre Yuki Tsunoda e Mick Schumacher, pois o brasileiro sai da disputa, já estando quase certo com outra equipe.

