F1: FIA comunica decisão sobre liberação de entrada de Colton Herta na categoria
O americano Colton Herta era cogitado para se transferir da Fórmula Indy para a Fórmula 1 (F1). Ele guiaria um dos carros da AlphaTauri
Stacy Revere/Getty Images
Responsável por organizar e permitir a entrada de novos pilotos na Fórmula 1 (F1), a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) oficializou qual foi a decisão tomada em relação ao americano Colton Herta.
Nesta sexta-feira (23), a entidade anunciou que o competidor não tem os pontos mínimos exigidos para ingressar no torneio mundial.
“A FIA confirma que foi feito um pedido por meio dos canais apropriados que levou a FIA a confirmar que o piloto Colton Herta não tem o número de pontos necessários para obter uma superlicença FIA”, iniciou a entidade.
“A FIA revisa, continuamente, seus regulamentos e procedimentos, inclusive no que diz respeito à elegibilidade da Superlicença, com os principais fatores considerados em relação a esse tópico de segurança, experiência e desempenho”, completou.
BREAKING: The FIA has now officially confirmed that they have been approached about Colton Herta’s situation.
They have reviewed the case, and have decided that he does not have enough points to obtain a super licence.#F1 #Formula1 #Herta
— Fastest Pitstop (@FastestPitStop) September 23, 2022
A manifestação ocorre após o consultor da Red bull Racing (RBR), Helmut Marko, dizer que tinha desistido de apostar na contratação do piloto.
Colton Herta era cogitado para sair da Formula Indy e ser contratado pela AlphaTauri a partir da temporada 2023.
No entanto, a transferência não avançou por questões esportivas. Com isso, a AlphaTauri decidiu manter Yuki Tsunoda. O japonês renovou contrato e vai integrar o grid da F1 na temporada 2023.
Por outro lado, Colton Herta era cogitado para herdar a vaga do outro piloto da equipe de automobilismo, Pierre Gasly.
O francês ainda está cotado para substituir Fernando Alonso, na equipe Alpine, mas Gasly ainda tem mais um ano de contrato com a AlphaTauri.
Critérios da F1 rendem críticas
O chefe da McLaren, Zak Brown, discorda da pontuação necessária exigida pela FIA para a entrada de novos pilotos na F1.
Ele argumentou que nomes importantes não teriam espaço na categoria se tivessem que obedecer às mesmas regras.
“Acho que todo o sistema precisa ser revisto. Se você olhar, há alguns campeões mundiais que não teriam superlicença no ambiente de hoje. Acho que Verstappen e Kimi Raikkonen não seriam elegíveis”, opinou.
O que disse Colton Herta sobre o tema?
Em entrevista ao site Motorsport, o competidor da equipe Andretti afirmou que respeita as regras do jogo.
“Entendo a posição da FIA. Sinto que a IndiCar está sub-representada na estrutura de pontos de superlicença, mas entendo do ponto de vista deles”, declarou Colton Herta.
