O jogador do Flamengo Diego Ribas, de 37 anos de idade, em entrevista ao podcast ‘Fala, Brasólho!’, do canal Desimpedidos, comentou sobre o futuro na carreira e afirmou que está animado com a decisão tomada.
“Estou em paz quanto a isso, é minha vida. O jogador se vê como futebol. Por isso que há o conflito em encerrar a carreira. É só uma fatia da pizza. Sou pai, sou filho, sou amigo. Eu tenho claro isso. Você nasce novamente. Depois que encerra o ciclo, você nasce novamente e vai levar a vida. Estou animado com as palestras, tudo isso foi a bagagem que me deu. Estou animado e é uma decisão que estou decidido”, comentou o atleta do Rubro-negro.
Além disso, Diego relembrou o momento em que chegou no Flamengo e apontou que depois da renovação de contrato, iria se aposentar.
“Por mais que isso seja difícil, estou há 6 anos e meio, participei do processo. Daquele que quase ganhou, do que ganhou, do que se tornou obrigado a ganhar. Passei por tudo isso e foi por uma questão de sentimento. Ano passado quando renovei, falei com a minha esposa. Até me emocionei: ‘É o meu último ano’. Sou um cara muito entusiasmado, cheguei aqui, estou entre os melhores, mas acreditei que estava no momento de mudança de ciclo”, contou o jogador do Flamengo.
Diego também comentou que, após a renovação com o Flamengo, aguardou um momento oportuno para anunciar a aposentadoria
“Essa temporada me mantive motivado, senti maior falta de estar na rotina com os meus filhos, eles estão me cobrando, minha mulher. Passar um final de semana que era normal, estava custando mais. Dizia que tinha treino, ele falava: ‘Diz para o treinador que você não vai’. Foi uma decisão que tomei lá quando renovei. Fiquei com isso, esperei o momento legal para anunciar”, revelou.
O jogador também apontou que o ano do Flamengo começou complicado e isso acabou atrasando o anúncio sobre a aposentadoria.
“Começou o ano e ficou complicado, derrota, demissão de treinador, protesto. Aí as coisas caminharam, completei seis anos. Durante a caminhada me preencheu, fui muito grato com essa camisa. Me entregou desafios, o reconhecimento, as dificuldades, problemas que me tornaram uma pessoa e um jogador melhor. Fomos campeões em 2020 e eu jogando de primeiro volante. Comecei a carreira como camisa 10. Durante esse processo foram transformações e me preencheu”, finalizou o jogador do Flamengo.

