O ano de 2019 é inesquecível para o torcedor do Flamengo. Afinal, as maiores glórias da história recente do Rubro-Negro foram orquestradas por Jorge Jesus. Assim, o português regeu um supertime que ganhou quase tudo o que disputou, jogando um futebol bonito e vistoso. Desde que o técnico deixou o clube na metade de 2020, até hoje a Nação sonha com a volta de Jorge Jesus.
Nesse sentido, o retorno esteve perto de acontecer no começo da atual temporada. Em entrevista para o canal Pilhado no YouTube, o vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz, relatou os motivos da negociação para o regresso de Jorge Jesus não ser concretizada.
Jesus foi para o Benfica quando o vice do Flamengo tomou atitude
Para o dirigente, o técnico o estava fazendo de “refém”, se aproveitando da popularidade que tem junto à torcida do Flamengo. “O Jorge Jesus acreditava que eu não faria nada. Ele achou que eu não ia tomar uma decisão, que eu continuaria refém dele, insistindo nele por conta da pressão da torcida ser muito grande pela vinda dele. Eu tomei uma posição. Quando ele viu a posição que eu tomei, ele foi para o clube (Benfica)”, declarou Braz.
Nesse sentido, o vice-presidente do Flamengo recordou do imbróglio que se arrastou durante as conversas com Jorge Jesus, em meio a um impasse vivido pelo treinador em seu país. Desse modo, citou o desentendimento do português com o elenco do Benfica, depois do técnico afastar o capitão do time.
Quando Jesus saiu, Paulo Sousa já estava no clube
“Os jogadores não saíram para treinar. Os jogadores ficaram por 50 minutos dentro do vestiário. Chegou o presidente e os jogadores pressionaram o Jorge, pedindo a reintegração do jogador. Uma confusão danada. O treino atrasou em mais de uma hora. E após esse fato, o Jorge chegou a conclusão, juntamente com o Benfica, que não poderia mais ficar no clube. Isso um dia depois do Flamengo já ter técnico”, contou o dirigente.
Na ocasião, Paulo Sousa recém havia sido contratado pelo Flamengo. Contudo, o trabalho do compatriota foi muito contestado pela torcida, durando apenas seis meses. Já Jorge Jesus atualmente dirige o Fenerbahçe, da Turquia.

