Grupo City tem trunfo para sinal positivo do conselho no Bahia; saiba detalhes do negócio
Nova reunião deve selar futuro do clube baiano
Reprodução: Instagram/Mansour Bin Zayed
Na última terça-feira (19), o Esporte Clube Bahia informou ao publico sobre o avanço das negociações entre SAF e o Grupo City. Sem tantos detalhes, o Esquadrão de Aço convocou o conselho deliberativo para uma apresentação da proposta do grupo de empresários, na sexta-feira (23).
Dessa forma, com representantes do grupo em Salvador, após um ano de negociações o clube baiano finalmente caminha para um desfecho positivo. Conforme apurado pelo Torcedores.com nos últimos meses, a negociação iniciou em setembro passando por muitas movimentações e estudos, com uma comissão do conselho criada especificamente para estudar o modelo SAF (Sociedade Anônima do Futebol) no Brasil.
A ideia do Grupo City seria adquirir cerca de 90% das ações da SAF, enquanto a associação civil ficaria com 10%, se tornando sócio minoritário. Ainda de acordo com a reportagem, o Grupo City não deve alterar o nome oficial do Bahia. Diferentemente do Montevideo Torque, também no continente sul-americano, que adicionou o nome “City” após a compra dos estrangeiros.
No entanto, uma mudança radical de controle em um clube tradicional como Esporte Clube Bahia é tratado com cautela, oposto a negócios recentes envolvendo SAF e clubes brasileiros. Por outro lado, segundo o jornalista Rodrigo Capello, o Grupo City tem um trunfo que convenceu os dirigentes e deve pesar na votação do conselho. Os estrangeiros prometem que o Bahia será o segundo time com mais investimento do conglomerado.
Clubes e investimento do Grupo City
Vale lembrar que o Grupo City mapeia o mercado sul-americano, sobretudo no Brasil, há algum tempo. Inicialmente, o Atlético-MG chegou a conversar com os investidores, além de outros clubes no país, todavia, com o Bahia as negociações evoluíram.
Contando com a maior torcida do Nordeste segundo levantamento do IPEC e com dívidas consideradas baixas frente a outros grandes clubes do país, os baianos encaixaram na busca do Grupo City por um time na América do Sul que possa ser competitivo em grandes disputas e igualmente gerar valor com novos talentos.
Ao todo, o Grupo City é sócio majoritário de oito clubes ao redor do mundo. Com um na América do Sul, os clubes são: Montevideo City Torque (Uruguai), Manchester City (Inglaterra), New York City (Estados Unidos), Melbourne City (Austrália), Mumbai City (Índia), Lommel (Bélgica), Troyes (França) e Palermo (Itália).
Além disso, três clubes entram no conglomerado como acionista minoritário: Yokohama Marinos (Japão), Girona (Espanha) e Sichuan Jiuniu (China).

