As jogadoras da seleção espanhola organizaram uma rebelião com o objetivo de demitir o técnico Jorge Vilda. Por meio de nota oficial, publicada nesta quinta-feira (22), a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) confirmou que 15 atletas da seleção principal enviaram e-mail para a entidade, alegando que o atual treinador está comprometendo a saúde mental da equipe.
“A Real Federação Espanhola de Futebol comunica que, ao longo do dia de hoje, recebeu 15 emails de 15 jogadoras da seleção feminina de futebol (…), nos quais afirmam que a atual situação gerada afeta ‘significativamente’ seus ‘estados emocionais’ e a sua ‘saúde’ e que, ‘desde que não seja revertida’, se recusam a jogar pela seleção espanhola”, revela o comunicado.
Mesmo com o posicionamento e as denúncias, a instituição destaca que não permite que as atletas “questionem a continuidade do atual treinador e da comissão técnica”. Além disso, enfatiza que não admitirá “nenhum tipo de pressão por parte das jogadoras”.
Segundo a legislação espanhola em vigor, a recusa em se apresentar à seleção nacional é entendida como infração grave, que pode resultar em sanções de dois a cinco anos de afastamento das convocações.
Entretanto, a RFEF informa que não pretende punir as jogadoras. Apesar disso, frisou que não convocará atletas que não desejam “vestir a camisa da Espanha” e que busca “jogadoras comprometidas”, mesmo que sejam “mais jovens”.
jogadoras que enviaram e-mail à RFEF
A Federação Espanhola não comunicou quais atletas se posicionaram contra Vilda. No entanto, a jornalista Alex Ibaceta publicou em seu Twitter os nomes das jogadoras que possivelmente enviaram os e-mails:
Ainhoa Vicente
Andrea Pereira
Claudia Pina
Patri Guijarro
Sandra Paños
Amaiur Sarriegui
Leila Ouahabi
Lucia García
Mapi León
Ona Batlle
Laia Alexandri
Aitana Bonmatí
Mariona Caldentey
Lola Gallardo
Nerea Izaguirre

