Vivendo um momento bem melhor no Grêmio após marcar seu primeiro gol no retorno ao clube, algo que aconteceu durante a vitória de 3×0 sobre o Sport Recife em casa, terça, o volante Lucas Leiva concedeu coletiva na tarde desta quarta-feira. Em pauta, entre outros temas, a festa do Cruzeiro pela garantia do acesso ao vencer o Vasco da Gama por 3×0.
Lucas tem a expectativa de, em breve, conseguir fazer a mesma festa dos mineiros. E até brincou sobre a possibilidade de ser contra o Náutico fora de casa, da mesma maneira que na emblemática Batalha dos Aflitos de 2005, quando, ainda bem jovem, esteve em campo:
“Eu, ontem, vendo o Cruzeiro subir, me deu muita esperança de que a gente possa fazer igual em breve. Merecido. Não tenho nem o que falar muito. Desde a primeira rodada foram superiores a todos. Tive a oportunidade de jogar aqui contra eles e é um time bem armado. Foram três anos na Série B, mas mudaram a direção e os jogadores comparam a ideia. A gente quer comemorar da mesma forma”, disse, antes de acrescentar:
“Dessa vez o VAR não deixaria uma nova Batalha dos Aflitos. A expectativa do meu retorno era enorme, Estou trabalhando forte. Em 2005 eu vi como é difícil subir. Mas estou esperançoso e espero que a gente suba antes do jogo contra o Náutico. Mas, se for contra eles, garantir é o que mais importante. Sou torcedor também e essa sensação deles lá fora é a mesma minha”.
Lucas Leiva fala sobre posição no time e sobre Renato Portaluppi
O restante da coletiva ainda contou com elogios de Lucas ao técnico Renato Portaluppi e também comentários sobre a sua posição mais avançada no time no último jogo:
“O Renato dispensa comentários. A chegada dele muda o ambiente interno e externo. Ele tem sido muito aberto e participativo, me deixa muito à vontade”, falou Lucas, para depois arrematar:
“Sinceramente eu não joguei como primeiro volante desde que cheguei. Joguei mais avançado com o Renato. Me senti bem, obviamente é algo novo, mas com experiência e estilo de jogo que (o Renato) propõe, me ajuda a chegar mais perto da área na construção das jogadas. É uma posição que requer ritmo, mas tive a sensação que tive mais perto do gol e isso me ajudou bastante”.