Deu tudo errado para o Internacional na noite desta quarta-feira (28). Além do Colorado não ter saído do 0 a 0 com o Red Bull Bragantino no Beira-Rio, os torcedores ainda amargaram a vitória do Palmeiras sobre o Atlético-MG no Mineirão. Dessa forma, a distância para o líder foi ampliada para 10 pontos, com o Fluminense tomando a vice-liderança e fazendo a equipe gaúcha cair para a terceira colocação no Brasileirão Série A.
Nesse sentido, Mano Menezes reconheceu a proximidade palmeirense do título brasileiro, na coletiva após a partida. “Sempre que você vê a distância aumentar, ele fica mais distante, desculpe a redundância. A gente sempre soube que ele era um sonho distante. Não por culpa nossa, mas pelos méritos do Palmeiras”, declarou o técnico do Internacional, que prosseguiu, elogiando a eficiência do Verdão no campeonato e praticamente decretando o Alviverde com a taça.
“O Palmeiras, com todas as dificuldades, num jogo como esse vai e ainda faz o resultado fora de casa. Não teve nenhuma derrota fora de casa. Temos que saber reconhecer. E é por isso, que é provável que eles vão se sagrar campeões”, avaliou o treinador colorado.
Mano falou das limitações do Internacional: “não somos a melhor equipe do mundo”
Sobre o tropeço em casa, Mano Menezes atribuiu os dois pontos perdidos à qualidade do Red Bull Bragantino e também às falhas da equipe do Internacional na partida. “O adversário teve méritos, marcou bem. Tivemos um pouco de ansiedade no início do jogo, precipitamos um pouco, perdemos boas situações de fazer o jogo ficar um pouco melhor”, declarou o técnico.
Mano Menezes chegou a demonstrar franqueza ao falar dos erros do time do Internacional: “Precisamos, muito mais do torcedor, mais compreensão até das nossas limitações”, falou o técnico, que complementou: “Não podemos criar uma teoria sempre que o resultado não vem. Não vem porque não somos a melhor equipe do mundo. É normal”, admitiu.
Sobre as vaias recebidas por Edenilson durante toda a partida, Mano Menezes descartou a possibilidade de poupá-lo em partidas do Beira-Rio, onde claramente o camisa 8 não tem mais ambiente. “Ele é jogador do Inter, tem contrato. É um ativo de clube. Merece todo o respeito porque é um profissional de alto nível. Trabalha sério. Vamos ter com ele o mesmo respeito que ele tem com a instituição e conosco”, disse o treinador colorado.
Por fim, o técnico do Internacional elogiou o volante. “Não podemos jogar para fora um jogador de Seleção Brasileira como ele. O clube precisa gerir isso bem e estamos gerindo da melhor maneira”, concluiu.

