A arbitragem agiu corretamente ao não expulsar Alex Santana, do Athletico Paranaense, por falta em Rony, do Palmeiras, em duelo de volta das semifinais da Copa Libertadores da América de 2022. Pelo menos essa é a visão do jornalista Mauro Cezar Pereira.
Na opinião do comentarista, ao contrário do que a torcida do Verdão estava pleiteando, a suposta cotovelada do meio-campista do Furacão não foi uma violência deliberada e, portanto, não cabia o cartão vermelho.
Lance para amarelo, no máximo, não foi uma cotovelada, uma ação violenta, mas um empurrãozinho.
— Mauro Cezar (@maurocezar) September 7, 2022
Rony aproveitou para desabar na área.
Arbitragem acertou. https://t.co/4WHEwb8bX5
O lance aconteceu aos 27 minutos do primeiro tempo. Durante a cobrança de bola parada, Alex Santana e Rony disputavam espaço na área e o meio-campista fez um movimento de abertura de braços e atingiu o atacante do Palmeiras.
A falta foi analisada apenas pelo árbitro de campo, o uruguaio Esteban Ostojich. O comandante dentro das quatro linhas puniu o jogador com o cartão amarelo, mas interpretou que o ocorrido não seria uma violência deliberada e, que, portanto, não merecia o cartão vermelho. O VAR não foi acionado.
A decisão deixou membros da comissão técnica e do banco de reservas do Palmeiras enfurecidos, uma vez que eles teriam interpretado o movimento do jogador do Athletico Paranense como uma cotovelada, portanto, uma violência deliberada.
Bronca do Palmeiras
Outro fator que pesou contra a decisão do árbitro de campo foi o fato do Verdão ter tido um jogador expulso minutos depois, aos 47 do primeiro tempo, após checagem do VAR. Na ocasião, o zagueiro Murilo acertou o atacante Vitor Roque numa disputa de bola com uma força considerada excessiva. Após checagem no vídeo, o defensor recebeu o cartão vermelho e foi colocado para fora do campo.
