Em nova entrevista concedida durante este domingo, dessa vez à Rádio Guaíba, Paulo Paixão falou a respeito de sua recente saída do Grêmio e de temas que eram da área em que trabalhava no clube: a coordenação da preparação física. Neste sentido, saiu em defesa de Diego Souza, que volta e meia é criticado por sua forma nas partidas:
“A questão da potência a partir de 30 anos vai diminuindo. Mas a resistência cresce. Com o Diego Souza, isso acontece. Com o biotipo dele, também favorece isso, mesmo tendo um menor gasto calórico. Por vezes a estética engana muito. O percentual dele não é de obeso”, disse, antes de acrescentar:
“Ainda pulsa intensamente a questão do campo. Esses dois trabalhos (como coordenador) foram de muito aprendizado. Mas sempre deixei claro que quando eu entro de coordenador, eu não mudo de função no meio do trabalho”.
Demissão de Paixão e Roger do Grêmio
Tanto Paulo Paixão quanto Roger Machado souberam de suas demissões do Grêmio no dia anterior à partida contra o Vila Nova, na Arena, em Porto Alegre. O experiente profissional confirma ter sido pego de surpresa com a situação:
“Claro que fiquei surpreso com a demissão por ser na véspera de um jogo”, resumiu o preparador, que disse ter sido comunicado da saída por Roger.
O Grêmio, até o momento, não comunicou a chegada de um profissional para a vaga de Paixão. Por enquanto, Reverson Pimentel permanece como preparador físico principal da equipe. Já Renato Portaluppi, substituto de Roger Machado, faz a reestreia neste domingo, 16h, diante do Vasco, na Arena.
