Pintado reconhece méritos, mas não quer estrangeiro na Seleção Brasileira: “A gente valoriza pouco o Brasil”
Pintado reconhece bom trabalho de portugueses, mas prefere outros nomes no lugar de Tite
Pintado deixou o comando do Cuiabá em maio (Divulgação/Facebook)
Sem clube, desde que deixou o comando do Cuiabá, no último mês de maio, o técnico Pintado reconhece os méritos dos trabalhos de Vítor Pereira e Abel Ferreira, mas não crê que eles sejam bons nomes para a Seleção Brasileira, após a Copa do Catar.
“Não por ser estrangeiro, mas eu sou totalmente contra esse tipo de situação pela nossa história. A gente valoriza pouco o Brasil, valoriza pouco os nossos profissionais aqui, temos cinco títulos mundiais. Os estrangeiros são importantes no Brasil para ajudar a reconstruir o nosso futebol. Mas para dirigir a seleção tem que ser um treinador brasileiro”, analisa em entrevista ao UOL Esporte.
Dentro dessa ótica, o também ex-jogador do São Paulo, aponta seus favoritos para assumir o lugar de Tite, que já avisou querer novos rumos na carreira, após o Mundial.
“O nosso futebol precisa de um sangue novo, ou um cara já com experiência que tenha essa disposição e força para criar, assim como fez o Tite. O Tite fez um trabalho exemplar, então, depois do Tite, estaria entre o Cuca e o Dorival Júnior”, aponta o profissional de 57 anos.
Pintado carreira como técnico
Na função desde 2004, Pintado já rodou bastante como treinador, principalmente no interior de São Paulo. Em seu currículo somam-se passagens por clubes como Inter de Limeira, Ponte Preta e Penapolense. Ele tem até uma experiência fora do País, quando dirigiu o León do México na temporada 2009-2010.
Apesar de tanto tempo de carreira, os títulos são poucos, ainda: Campeonato Paulista A2 pela Inter de Limeira (2004) e o último Estadual do Mato Grosso dirigindo o Cuiabá (2022).

