Home Mercado da Bola Remo prorrogará contrato de Leonan até fim da recuperação, mas não ficará com lateral em 2023; entenda

Remo prorrogará contrato de Leonan até fim da recuperação, mas não ficará com lateral em 2023; entenda

Leonan integrou o elenco azulino na conquista do Campeonato Paraense em 2022. Lateral tem contrato até o fim da atual temporada

Por Wilson Pimentel em 08/09/2022 06:50 - Atualizado há 2 anos

Samara Miranda/ Remo

Leonan está fora dos planos do Remo para 2023. Vinculado ao Leão até o fim da atual temporada, o lateral-esquerdo terá seu contrato com o clube paraense prorrogado até se recuperar de lesão no joelho esquerdo, conforme o que determina a legislação trabalhista.

O Torcedores.com apurou que Leonan, que já vinha fazendo trabalho de transição nas últimas semanas no clube, está no meio do programa de recuperação, cuja conclusão está prevista para o começo de novembro.

O Remo manterá o contrato atual ativo com o jogador durante o período de tratamento da lesão e tem a obrigação, por lei, de liberar o defensor apenas quando estiver totalmente apto para voltar a jogar futebol.

“Existe ainda um atleta em tratamento no clube que é o Leonan, a gente entende que enquanto ele não ficar bom, ele vai ficar aqui vinculado, mas queremos entregar ele de volta para o mercado em condições de jogo”, disse o presidente Fabio Bentes em entrevista ao YouTuber Paulo Gralato, no canal “Eh Noiz Queiroz”.

A diretoria azulina também tinha a opção, de acordo com a legislação trabalhista, de renovar pelo mesmo tempo, mas não exercerá. Leonan já foi comunicado que não faz parte dos planos do Leão para a próxima temporada.

Caso neste período alguma outra equipe decida contratar o lateral-esquerdo, Leonan poderá antecipar sua saída do Remo e concluir a recuperação em outro clube, o que no momento está fora de cogitação.

Leonan tem outros casos como exemplo

A estabilidade contratual decorre de uma interpretação analógica da Súmula 378 do TST, além do art. 118 da Lei 8213/91. Esta foi a avaliação do Tribunal Superior do Trabalho, em 2015, no caso que reconheceu a estabilidade provisória após lesão do jogador Régis do Atlético-GO.

A situação também é semelhante a vivida por Hudson no Fluminense. No fim de 2021, ele chegou a um acordo com o clube para ampliar seu vínculo e finalizar o tratamento no Centro de Treinamento Carlos Castilho.

Após ser “devolvido” para o mercado da bola, ele anunciou o fim da carreira devido à falta de propostas para voltar a jogar. Cinco meses depois, ele acionou o Fluminense pedindo o reconhecimento de acidente de trabalho. O valor da ação pode ultrapassar R$ 1,5 milhão.

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