Em entrevista coletiva nessa sexta-feira (2), o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, abordou os motivos que levaram o Imortal a trocar de técnico. De acordo com o mandatário, a demissão de Roger Machado e o ingresso de Renato Gaúcho, em mais uma passagem pelo Grêmio, podem representar uma modificação no ambiente da equipe.
“Eu tenho um respeito muito grande e uma admiração sobre o trabalho do Roger, que foi extremamente positivo. Não mudei nada do que penso sobre ele. Mandei uma mensagem para ele e vou o procurar mais adiante. Mas temos 11 jogos extremamente complicados [até o fim da Série B] e ambientes fragilizados. Não é possível um time que vem jogando três partidas, e não cito a do Cruzeiro, que realmente são comprometidas e não tenha um ambiente seguro, sólido, estabilizado… No aquecimento já se vaiam jogadores, quando entra em campo se vaia o treinador”, disse Romildo Bolzan.
“Hoje temos que criar um ambiente extremamente importante para gerar a segurança de todos. Este ambiente que pode comprometer a campanha, temos que ter cuidado. É neste sentido a decisão que foi tomada. Tínhamos que resolver isso, não poderíamos aceitar esta instabilidade, e por isso optamos por uma nova comissão técnica”, completou.
“O ambiente não dava a segurança. Gerou instabilidade. Não queira saber o quanto é prejudicial o ambiente que é previamente vaiado. É direito, são posições. Faltou sentir que todos comprassem a ideia, nós estávamos contemplados. Mas o ambiente gerado não foi o que precisávamos. Foi por isso que fizemos a mudança”, concluiu Romildo Bolzan.
Passos do Grêmio
Na quarta colocação do Brasileirão Série B, o Grêmio busca o retorno para a primeira divisão nas onze partidas restantes. Renato Gaúcho inicia os seus trabalhos no comando do Imortal na próxima segunda-feira e a sua estreia está prevista para o duelo contra o Vasco, válido pela 29ª rodada da competição no dia 11 de setembro.
