Os jogadores da Seleção Brasileira mostraram carinho e apoio ao atacante Vinicius Júnior na apresentação da equipe, nesta segunda-feira, na França, na chegada para os amistosos contra Gana e Tunísia, os últimos antes da Copa do Mundo 2022.
Vinicius Júnior foi alvo de uma fala racista do empresário Pedro Bravo, na semana passada, e também de cânticos preconceituosos da torcida do Atlético de Madrid, no domingo, antes e durante a vitória do Real Madrid no clássico.
“São episódios que não deveriam mais existir, é bem difícil, eu não tenho como comentar porque nunca sofri disso”, contou o zagueiro Ibañez, da Roma, um dos estreantes na convocação do técnico Tite. “Estamos em um século em que não deveria mais ter esse tipo de coisa, temos que andar para a frente, mas ele está levando muito bem issoa situação”, completou.
Também estreante, o zagueiro Bremer, da Juventus, foi outro a se posicionar. “Isso não pode acontecer, no século em que estamos ainda ter racistas. É uma coisa muito ruim, mas o grupo está fechado. Acabei de chegar, mas vi que o grupo está unido, isso nos fortalece ainda mais pelo nosso objetivo”, afirmou.
Vinicius Júnior não falou, mas participou de treinos com os companheiros e foi visto e fotografado pela própria CBF rindo com os demais jogadores. A tendência é que ele seja titular em pelo menos uma das partidas desta última data Fifa antes da Copa.
O Brasil joga contra Gana às 15h30 (de Brasília) de sexta-feira, em Le Havre, na França, na terça-feira, no mesmo horário, enfrenta a Tunísia, em Paris. Depois disso, o grupo só volta a se juntar em novembro para a Copa do Mundo 2022 – a estreia brasileira será contra a Sérvia, no dia 24 de novembro, e os demais jogos pelo Grupo G serão contra a Suíça, no dia 28, e Camarões, em 2 de dezembro.
