Neste sábado, o Juventude não saiu do empate com o Avaí, 1 a 1, em Caxias do Sul, pela 25ª rodada do Brasileirão. O clube gaúcho agora tem míseros 18 pontos, na última colocação, necessitando de um verdadeiro milagre para ficar na elite. A última vitória foi no longínquo 24 de julho, sobre o Ceará, por 1 a 0, também em casa. Na próxima rodada, enfrenta ninguém menos que o líder Palmeiras, na capital paulista. Na coletiva, o treinador Umberto Louzer não escondeu a insatisfação, principalmente em relação aos chutes no gol.
”O único resultado que estávamos trabalhando para buscar era a vitória, assim como a torcida esperava. Lamentamos, temos de erguer a cabeça e continuar trabalhando para buscar soluções. Criamos 21 finalizações, prova que a equipe buscou, criou possibilidades, infelizmente não conseguimos traduzir em gols essas finalizações. Quando o resultado não vem é ruim, muito em função do momento que vivenciamos.”
Os gols saíram na etapa final. Aos 13 minutos, Bissoli recebeu de Bruno Silva e colocou o Leão da Ilha em vantagem. Aos 22, o empate veio, através de penalidade convertida por Chico, marcada após revisão do VAR em toque de William Pottker no braço, após cobrança de escanteio. O meia-atacante Chico tentou conduzir o Juventude à vitória. Se movimentou bastante e foi peça ativa no meio de campo. Quase marcou em arremate fora da área. O goleiro Vladimir fez a defesa. Quando o árbitro marcou pênalti de Pottker, chamou a responsabilidade e converteu a cobrança.
Já o centroavante Pitta não fez uma partida brilhante, apesar do esforço e dedicação. O gringo esteve próximo de garantir os três pontos para o Juventude. No fim do jogo, arriscou na entrada da área e carimbou o poste. Foi no detalhe. O zagueiro Rafael Forster voltou ao time e atuou como um híbrido, de zagueiro e lateral-esquerdo. O lance do gol catarinense passou no lado do experiente defensor.
