Botafogo: plano B, Tiquinho Soares anotou números mais expressivos que Zahavi, Ojeda e Erison
Camisa 9 veio do futebol europeu e já caiu nas graças da torcida do Glorioso, balançando as redes por três jogos seguidos
Vítor Silva/Botafogo
Tiquinho Soares despontou como opção no Botafogo, logo após algumas negociações comandadas por John Textor não evoluírem. Dessa forma, o atual camisa 9 não chegou a ser prioridade, tampouco especulado no primeiro semestre pelo Glorioso. Aliás, o atacante, mesmo com uma grande passagem pelo Porto, não era sequer conhecido pela maioria dos torcedores no Brasil. O jogador foi anunciado no último dia da segunda janela de transferências.
Assim, John Textor depositou tanta confiança em Tiquinho Soares, que liberou Erison por empréstimo para o Estoril, algo que o torcedor do Botafogo não compreendeu. Além disso, nomes com Eran Zahavi e Martin Ojeda, sempre presentes nas manchetes como grandes possibilidades de reforços, não desembarcaram no Rio de Janeiro para serem apresentados em General Severiano.
Tiquinho Soares apresenta mais de meio gol por jogo pelo Botafogo
Contudo, o ótimo desempenho de Tiquinho Soares em seus primeiros jogos já fez com que o botafoguense se esquecesse do trio citado. Afinal, foram quatro gols nas primeiras sete partidas (média de 0,57 gol/jogo), sendo três deles nas últimas três rodadas, todas realizadas na semana passada. Ou seja, o camisa 9 balançou as redes em três jornadas consecutivas do Botafogo.
Desse modo, Tiquinho Soares apresenta números melhores do que a dupla outrora pretendida pelo Botafogo, além de também superar o jovem centroavante emprestado para o futebol português. A partir de 18 de julho, o israelense Zahavi, atualmente no Maccabi Tel Aviv, marcou quatro gols em nove jogos, média de 0,44. No mesmo período, Ojeda anotou quatro em 18 partidas pelo Godoy Cruz (0,22 de média).
Por fim, Erison balançou as redes pelo Estoril uma vez em cinco jornadas (0,2 gol/jogo). Aliás, o ex-jogador do Glorioso marcou sete vezes em 21 aparições pela atual edição do Brasileirão Série A, numa média de 0,33 que não supera a de 0,57 de Tiquinho.

