A Copa do Mundo do Catar ainda nem começou, mas já está dando o que falar. Pelo menos sete cidades da França anunciaram boicote ao evento e decidiram não vão exibir jogos da competição nos telões.
Isso acontecerá porque há muitas críticas em relação ao impacto ecológico e abolição dos direitos humanos no país do Golfo. Um dos pontos é que o Catar considera crime a atividade homessexual tanto para homens quanto para mulheres. A pena máxima prevê até o apedrejamento.
De acordo com o site Mundo Deportivo, a cidade de Lille foi uma das primeiras que anunciou a oposição. Fez isso no sábado. A seguir, outros municípios tomaram o mesmo caminho, casos de Strasbourg, Rodez e Bordeaux. Nesta segunda-feira foi a vez de Marselha fez o mesmo.
“Empenhados com os valores da partilha, da solidariedade no desporto e da construção de um lugar mais sustentável, não podemos contribuir para a promoção do Mundial de 2022 no Catar, que se tornou um desastre humano e ambiental”, diz o comunicado.
Pierre Hurmic, prefeito de Bordeaux, também mostrou contundência: “Eu realmente teria me sentido cúmplice”, afirmou. A capital Paris também se opôs totalmente à transmissão dos jogos da Copa do Mundo.
Curioso é que o maior time da cidade, o PSG usa com frequência o nome do país, já que o dono é o emir
O repúdio ao Mundial no Catar não é exclusivo dos municípios. Diversas celebridades já deixaram claro ser contra a competição no país asiático, casos do ex-jogador Eric Cantona, o ator Vincent Lindon e a romancista Virginie Despentes.
A abertura da Copa do Mundo está marcada para o dia 20 de novembro. O jogo inaugural será Catar x Equador, às 13h (horário de Brasília), no estádio Al Bayt.

