Home Futebol Copa do Mundo: vice em 2014, Higuaín anuncia aposentadoria do futebol

Copa do Mundo: vice em 2014, Higuaín anuncia aposentadoria do futebol

Atacante fez parte da campanha da Argentina na edição do Mundial disputado no Brasil e ficou lembrado pelo gol perdido na final

Wemerson Ribeiro
Formado em Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi, com passagem pelo Portal R7, como estagiário, na editoria de Esportes.

O atacante argentino Gonzalo Higuaín, do Inter Miami (EUA) anunciou a sua aposentadoria do futebol, nesta segunda-feira (3) em entrevista coletiva. Aos 34 anos, o astro foi tricampeão da La Liga e do Campeonato Italiano, mas teve a sua carreira marcada pela atuação na final da Copa do Mundo de 2014, disputada no Brasil.

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A notícia foi confirmada pelo futebolista em um pronunciamento à imprensa nos Estados Unidos. Com a voz embargada, leu o comunicado em que afirmava que a decisão teria sido pensada há algum tempo e que esta era a hora certa de dar adeus ao futebol depois de 16 anos atuando como profissional.

“Este é o momento de lhes comunicar uma notícia que, de um tempo para cá, venho processando, analisando e me preparando para esta decisão. Chegou o dia de dizer adeus ao futebol, uma profissão que me deu tanto, da qual me sinto um privilegiado, de tê-la vivido com seus momentos bons e não tão bons.”

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Assista ao vídeo:

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Higuaín formou uma parceria de longa data com o companheiro de posição Cristiano Ronaldo no Real Madrid. No clube, ergueu seis troféus, todos domésticos reunindo Copas da Espanha, Supercopas locais a própria liga. Em 264 partidas pelos Merengues, fez 121 gols e distribuiu 56 assistências entre 2007 e 2012.

Gol perdido na final da Copa do Mundo pela Argentina

A maior frustração do jogador em sua carreira pela seleção da Argentina foi a derrota na final na Copa do Mundo de 2014 contra a Alemanha. Na ocasião, não conseguiu aproveitar uma chance clara aos 20 minutos do 1º tempo no Maracanã e viu Götze marcar o único tento do encontro já na prorrogação.

O técnico Alfio Basile, campeão de duas Copas América pela Celeste, creditou a ele a derrota diante dos europeus: “Não é legal dizer que ele se manchou sozinho, mas foi basicamente o que aconteceu. Ele sentiu a responsabilidade ao perceber que estava prestes a fazer o gol que daria a Copa do Mundo à Argentina e que ganharia a imortalidade”.