Em uma nova entrevista concedida à Rádio Gaúcha neste final de semana, o ex-goleiro Danrlei admitiu novamente ter o sonho de um dia ser presidente do Grêmio, mas declarou que isto não acontecerá agora. Ele encabeçou uma chapa que elegeu 46 conselheiros em recente eleição do clube, algo que alimentou a ideia de que pudesse concorrer.
No meio disso tudo, o ídolo tricolor ainda foi reeleito deputado federal no começo de outubro, algo que causaria certo conflito de agenda em caso de participação na vida política gremista.
“É uma situação que deveria ter sido pensada há bastante tempo. Não é do dia para a noite que a gente pode chegar e dizer: “Quero ser presidente do Grêmio”. A não ser que tu já faça parte de administração, que não é o meu caso. Seria até desrespeito ao tamanho do clube. Óbvio que tenho vontade de ser presidente do Grêmio, mas daí teria que ter uma noção exata do que está acontecendo, da situação financeira, questões que ficam mais fáceis para quem já está dentro (da gestão)”, disse Danrlei.
Danrlei irá apoiar alguém?
Com as recentes desistências de Guto Peixoto e Carlos Galia, a sucessão de Romildo Bolzan Jr deverá ser decidida mesmo entre Alberto Guerra e Odorico Roman. Danrlei, na mesma entrevista, evitou tomar partido entre algum deles:
“O que eu digo é que, das vezes que conversamos, tive uma afinidade maior, mas não quer dizer que estou com o Guerra. Eu disse a todos que me ligaram que não trataria do assunto enquanto o Grêmio não resolvesse sua vida dentro de campo. Prefiro esperar para não atrapalhar a equipe e os jogadores. E deixando claro que, se eu apoiar algum candidato, vou apoiar porque acredito no trabalho deste cara. Não vou pedir nada em troca. Se me pedirem para indicar algum nome para o CA (Conselho de Administração), não tem problema. Mas eu não vou pedir nada para apoiar alguém”, ampliou o antigo goleiro.
A eleição presidencial gremista se dividirá em duas partes: a primeira delas, dia 3, com voto dos conselheiros e depois, dias 12, com participação dos sócios.

