Kleber Gladiador diz que Flamengo passou “aperto” e vê Dorival muito parecido com Renato
Ex-atacante Kleber Gladiador traçou um paralelo entre os treinadores atuais do Flamengo e do Grêmio na temporada de 2022
Foto: Reprodução/YouTube
Em participação no programa “Papo Reto”, ao lado dos comunicadores Benja, Mano e Paparazzo Rubro-Negro, o ex-atacante Kleber Gladiador entendeu como um “aperto” a dificuldade passada pelo Flamengo para ganhar do Corinthians nos pênaltis. Após o 1×1 no tempo normal no Maracanã, o clube carioca ergueu a taça da Copa do Brasil já nas cobranças alternadas com Rodinei convertendo.
Para o ex-atacante de clubes como São Paulo, Palmeiras, Grêmio, Cruzeiro e Vasco, o Flamengo não tem time para passar esse “aperto”. Neste sentido, ele deixou crítica ao técnico Dorival Jr, que entende ser muito parecido com Renato Portaluppi, do Grêmio:
“Pelos jogadores que tem, pelo que gastou, o Flamengo não é time para passar aperto em jogos como esse de ontem. Às vezes o Papa (outro componente do programa) fala que o Dorival não tem chegada. Cara, eu acho que isso aí não tem nada a ver. Foi campeão da Copa do Brasil agora, já tinha ganho uma antes. Pode ganhar uma Libertadores, mas não quer dizer que seja um baita treinador”, disse Kleber, antes de ampliar:
“Se ganhar a Libertadores, não quer dizer que seja um baita treinador. É que tem um baita elenco, é muito favorito. Ele não consegue fazer trabalhos que passem confiança para a torcida. Acho que esse é o problema do Dorival. É um p… cara, adoro ele, mas acho que não passa muita confiança. Talvez pelo estilo, pela história, pela forma de se comportar”.
Kleber Gladiador foi treinado por Renato no Grêmio
Em 2013, já durante o Brasileirão, Kleber Gladiador conviveu de perto com Renato Portaluppi no Grêmio. Para o antigo atleta, Renato faz o perfil mais “boleirão”, de agregar o grupo, mas não é especialista em tática. Ele entende que Dorival tem o mesmo estilo:
“Eles (Renato e Dorival) são muito parecidos. São os caras mais ‘boleirão’. Eles trazem os jogadores para eles. No primeiro momento, é pau em todo mundo. Só que daqui a pouco você precisa treinar, precisa do tático, e é aí que entra o treinador. E aí esses caras têm mais dificuldade. Eles são muito de lidar com as pessoas. Mas na parte de treinador mesmo, acho que eles têm dificuldade”, finalizou.

