PSG: Juninho Pernambucano pede mudança envolvendo postura polêmica de Neymar e Messi
Dupla de craques se encontra em ótima fase, mas situação ainda vem causando incômodo em Paris
Protagonistas, ao lado de Mbappé, no atropelo do PSG sobre o Maccabi Haifa, Neymar e Messi seguem voando na temporada. Apesar do ótimo momento, os dois optaram por descer ao vestiário após a partida, algo que está sendo alvo de debate na França. Como ambos foram vaiados e xingados na temporada passada, o clima ainda é de ressentimento com os torcedores, motivo pelo qual os atletas não costumam permanecer no gramado para saudar os adeptos.
Neste cenário, Juninho Pernambucano acredita que Neymar e Messi precisam fazer as pazes com a torcida do PSG. Em sua visão, todos aqueles que marcam presença no Parque dos Príncipes estão pagando a conta pelo comportamento hostil de uma parte das arquibancadas. Além disso, o ex-jogador apontou que é preciso fazer a alegria das crianças no local.
“A partir do momento em que você é um jogador de futebol profissional do PSG, quando você assina grandes contratos, quando você precisa de torcedores, você tem que dar um passo (em direção à torcida). Nem todos os torcedores vaiam os jogadores. Há crianças, outras que ficam felizes mesmo quando você perde“, disse na emissora RMC Sport.
🗣🎙| Luís Campos 🇵🇹 ao @Rothensenflamme:
— Portal Paris Saint-Germain • 🇧🇷 (@portalpsg) September 16, 2022
“Por que Neymar e Messi não cumprimentam os Ultras? Algumas coisas emocionalmente difíceis aconteceram no ano passado. Você tem que dar tempo, tem que curar.” pic.twitter.com/sUuSsbT2RK
Ressaltando a importância dos torcedores, Juninho recordou seu período como jogador profissional. Desde muito novo, o ídolo do Vasco aprendeu a respeitar os nomes mais velhos do elenco e sempre reverenciar aqueles que pagam ingresso para acompanhar as partidas no estádio.
“Acredito que cabe aos jogadores dar esse passo, cumprimentar os torcedores. No final, sempre, o clube fica, os torcedores ficam e são eles que pagam. Desde a infância, temos um enorme respeito pelos torcedores e pelo adversário. Tínhamos dois valores muito importantes: respeitar os mais velhos, era quase obrigatório no vestiário, e principalmente os torcedores“, finalizou.

